
Foto: GD Chaves
Passaram duas semanas da nova vida do futebol profissional do GD Chaves. A SAD mudou de mãos e a administração recém-entrada vai fazendo o seu caminho para reorganizar o Desportivo.
Ainda há muitas incógnitas pela frente. O tempo foi curto para se ver algo palpável. Mas vamos tendo umas luzes das ideias da nova SAD azul-grená, pelo menos por agora.
Dante Elizalde: O novo homem-forte da SAD do GD Chaves
Na liderança temos agora Dante Elizalde, ex-presidente do Santos Laguna (onde teve como treinador o português Pedro Caixinha) que vai chefiar o novo projeto mexicano que adquiriu o futebol flaviense.
Apesar daquilo que mais nos preocupa só chegar em janeiro – a abordagem aos mercados de transferência – para já tem sido visível a tentativa de reaproximar os sócios e adeptos da equipa, num ano em que foi taxativo no objetivo final: a subida de divisão.
Em poucos dias já deu uma série de entrevistas a vários jornais desportivos. Apresentou-se aos sócios numa conferência de imprensa e tem prometido uma política de proximidade. Foi bom vê-lo em Faro a cumprimentar os adeptos que fizeram a Nacional 2 para assistir ao Farense-GD Chaves. Um bonito toque ao qual não estávamos habituados em Trás-os-Montes.
Nova SAD tenta convencer adeptos do Chaves

Em vésperas do primeiro jogo com a gestão a 100% nas mãos do grupo do México, avançou-se com uma campanha para encher o estádio num jogo difícil com o Vizela, primeiro classificado.
Bilhetes com promoções e a preços acessíveis (5€ a 7,5€ para sócios, 10€ a 15€ para público em geral), uma fanzone em parceria com a Sport TV e o regresso das portas abertas para os atletas dos clubes da região.
A procissão ainda vai no adro e ainda falta saber que longevidade terão estas campanhas. Mas para já, nota-se uma mudança na abordagem com os sócios e adeptos, alguns que se foram afastando nos últimos anos do Desportivo.
Que se esteja no rumo certo para fortalecer o maior clube de Trás-os-Montes!
Se desde a época em que o Chaves desceu eu me fui afastando de acompanhar o Chaves nas suas deslocações e até em muitos jogos em casa, tudo devido á má gestão da SAD em termos de inércia na aquisição de jogadores que permitissem uma equipa na primeira liga, a partir do momento em que a maioria da SAD foi alienada a estrangeiros sul americanos vou deixar definitivamente o clube, até que a SAD seja resgatada novamente para mãos portuguesas. A família Carvalho na pessoa do Snr. Francisco Carvalho (Pai) ajudou a equipa quando ela estava mergulhada numa crise financeira grave. Mas foi seguramente compensado em termos financeiros. Não deu nada. pelo contrário aproveitou para encher o saco. Pouca vergonha. Porque razão não foi dada a possibilidade da venda das ações da SAD aos sócios do clube? Oxalá esta operação não seja a via de destruição do clube. Não entendi como é possível um grupo financeiro escolhe uma equipa do interior de Portugal para iniciar a sua internacionalização. Talvez quando o futebol não profissional voltar ao clube, por desgraça desta operação, eu possa voltar a apoiar este clube que acompanhei desde a idade de 11 anos durante 59 anos.