Visto da Descoberta Benditas Lesões GD Chaves 2024/2025

Foto: GD Chaves

Aos anos que os problemas físicos têm sido uma praga no Desportivo de Chaves. Vezes sem conta, jogadores importantes ficam no departamento médico, deixando a equipa órfã de talento.

Porém, desta vez foram as ‘vacas sagradas’ a ficarem lesionadas por um tempo prolongado, o que permitiu ao Chaves ficar mais coeso e mostrar melhor futebol com talentos que estavam na sombra.

Num estalar de dedos, a esperança numa época tranquila revitalizou-se nas bancadas do Municipal.

Sem Vasco, a baliza ficou a zeros

Começamos por Vasco Fernandes, o capitão de equipa, veteraníssimo do Desportivo, mas que esta época está a ceder ao peso da idade.

Por várias vezes, erros individuais ou falta de velocidade para acompanhar os adversários deixou a defesa permeável. O último exemplo aconteceu com o Benfica B, em que permitiu o golo da vitória após uma marcação defeituosa.

Nesse mesmo jogo, sofreu fraturas nos dedos do pé, que o deixaram fora de competição, mas permitiram a Bruno Rodrigues ter novos parceiros na retaguarda. Primeiro com Pius, saiu um 0-0 com o Feirense. Depois do nigeriano ser expulso (para variar) com o Lourosa, apareceu Tounkara para assumir o lugar.

Desde então foram três jogos seguidos sem sofrer golos, que deram pontos preciosos ao conjunto azul-grená e permitiram aumentar a confiança do guarda-redes Vozinha. Uma lesão que deu muito jeito aos flavienses.

Sai Sanca e o ataque reanima-se

Outra lesão inesperada e que acabou por trazer frutos foi a de Leandro Sanca. O extremo, apesar de ter passado pelo Famalicão e Spezia, ainda não se conseguiu impor no Chaves. Nem na Segunda Liga tem mostrado qualidades, o que foi ainda mais desesperante para os adeptos, dado ser opção regular para Marco Alves.

O extremo acabou por se lesionar, curiosamente, também depois do jogo com o Benfica B e, desde então, o ataque flaviense ganhou uma nova cara.

Sem Sanca, houve espaço para Rúben Pina mostrar serviço, para Rui Gomes voltar a estar em forma e até os pontas-de-lança saíram beneficiados, com Paul Ayongo a receber melhores bolas e a fazer golos, enquanto Paulo Victor passou a ser uma opção válida vinda do banco.

É caso para dizer: benditas lesões.

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