Fonte: GD Chaves
Tony Silva (Poli Iasi)
Transmontano de gema, e com grande amor e conhecimento pelo clube, o Barrosão não esconde que o Chaves é o seu clube de coração.
Passou pelo Desportivo enquanto jogador e afirmou há pouco tempo que tem pena de não ter terminado cá a sua carreira. Foi adjunto de Ricardo Chéu que lhe incutiu o gosto por treinar. Foi treinador principal da Oliveirense, Bragança, Vilar de Perdizes e nos juniores do GD Chaves, antes da aventura nos Camarões, onde voltou ao cargo de Adjunto, desta vez de António Conceição. Regressou esta época a trás os montes, para assumir o Montalegre, mas um problema de saúde afastou-o do clube a poucas jornadas do fim. Após o susto, o “careca” rumou à Roménia (onde já tinha sido jogador), para assumir o desafio de manter o Politehnica Iasi na primeira divisão.
Alcançado o objetivo, não sabemos se o projeto na Roménia será para continuar.
Mas sim sabemos que seria uma boa aposta para incutir no balenário flaviense, a garra e a mistica que sempre caracterizou este clube. Além disso, Tony conta na sua equipa de confiança com João Fernandes, o único Capitão flaviense que levantou uma taça de campeão nacional pelo GD Chaves.
Em termos táticos, Tony aposta muito no 4-2-3-1, com prioridade ao jogo das laterais para cruzamentos para a área, coisa que faltou este ano ao Chaves, quer de Zé Gomes, quer depois de Moreno. E quem mais sofreu com esta falta foi Héctor Hernandez que poderá estar de saída. Mas o barrosão também consegue ser camaleonico, e da mesma forma que aposta no 4-2-3-1, consoante o adversário pode ainda ajustar para um 4-4-2, ou 4-1-4-1.
Ainda assim, o ponto forte de Tony, será sempre a construção de um balneário à sua imagem, de raça pura. Caracteristicas que tem faltado e que serão muito importantes para o renascer de um clube que caminha a passos largos para a extinção.
