Equipa do Chaves em 2023/2024

Foto: GD Chaves

 

A equipa do Chaves vai começar mais uma pré-época esta segunda-feira, na preparação para o regresso à Segunda Liga, onde o dia ficará marcado por testes médicos. Ainda assim, dará para uma equipa do GD Chaves com 23 jogadores se mostrar ao novo treinador Marco Alves.

 

Mas este “rascunho”, chamemos-lhe assim, deve estar ainda longe daquilo que será a equipa final do Desportivo. Entre vendas, dispensas e futuros reforços, o grupo de trabalho espera mudanças profundas e ainda com algumas incógnitas de peso.

 

Vamos lá, um a um, ver os jogadores que serão esperados no Municipal para o dia 1 da equipa do Chaves.

 

Guarda-redes: Vozinha fecha a baliza

 

Na baliza era necessário um titular, depois do fim do empréstimo do controverso Hugo Souza. Para colmatar esse vazio, é esperado Vozinha, internacional caboverdiano de 38 anos, que deve aparecer em Chaves no dia 1 das oficinas flavienses.

 

Rodrigo Moura, habitual suplente nas duas últimas épocas, vai continuar no Desportivo, enquanto o terceiro guardião Gonçalo Pinto deve pelo menos apresentar-se nos primeiros dias de pré-época, faltando clarificar se será mesmo para continuar em Trás-os-Montes.

 

Defesa: Muitas incógnitas

 

Para a defesa, haverá oito jogadores disponíveis para o novo técnico, mas são muitas as incertezas na frágil linha defensiva que vem da época passada.

 

No centro, Vasco Fernandes deve continuar a ser o patrão da equipa do Chaves, mas sobram ainda Ygor Nogueira, Pius e Bruno Rodrigues. Porém, só este último deve ficar, com Ygor e Pius a estarem em vias de ir para outras paragens. Há ainda Guilherme, regressado de empréstimo ao Feirense, e Brice, camaronês da equipa B.

 

Nas laterais, as vendas confirmadas de Bruno Langa e João Correia deixaram os dois flancos despidos de opções, sobrando apenas Sylla, que nunca convenceu na direita e será o único jogador das alas a estar presente.

 

Médios: Tantas vagas disponíveis…

 

O meio-campo surge completamente despido, com várias saídas ainda por colmatar, que deixam apenas cinco jogadores da intermediária para Marco Alves trabalhar.

 

O médio defensivo Pedro Pinho, os médios centro Hélder Morim e Keyns Abdala, que estava na equipa B, além do criativo Ktatau, regressado de empréstimo ao Felgueiras, estarão no Municipal esta segunda-feira.

 

A eles junta-se Kelechi, mas o nigeriano não deve durar muito tempo na equipa. Há clubes interessados e a história do telemóvel no banco de suplentes continua bem presente.

 

O mercado promete transferências neste setor, com Pedro Tiba a estar fechado e a ser uma das caras novas esperadas no estádio. A equipa do Chaves bem precisa de reforços…

 

Avançados: Extremos e goleador precisam-se

 

No ataque transitam seis jogadores da época passada, mas está longe de ser garantido que todos continuarão cá até ao fecho do mercado de transferências.

 

Quanto a extremos, Benny e Sanca devem fazer pelo menos a pré-época, apesar do extremo ex-Spezia vir de uma temporada pouco conseguida e ser relativamente caro. Um caso a rever.

 

Há ainda Rodrigo Melro, que vem da equipa B e volta a estar com os seniores no defeso, além de Issah Abass, que deve seguir para outras paragens rapidamente.

 

Contratações serão fundamentais para a equipa do Chaves e Rúben Pina será um dos primeiros reforços. O extremo que jogou no Belenenses na época passada pode aparecer nos exames médicos, mas ainda são precisos mais reforços.

 

Quanto a pontas-de-lança, há o lutador Jô Batista, que surpreendeu os adeptos na última época, além do menos impressionante Paulo Victor, que terá de mostrar o que vale nestes trabalhos. Uma manta muito curta, que obriga à procura de um goleador, depois da saída de Héctor.

 

Internacionais Sandro Cruz e Picas só mais tarde

 

Fora da reabertura da oficina azul-grená estão Sandro Cruz e Picas, que continuam na África do Sul ao serviço da seleção de Angola na Taça COSAFA e só se juntarão mais tarde à equipa.

 

Quão mais tarde? Depende da prestação dos Palancas Negras. Se se ficarem pela fase de grupos, no dia 5 de julho já devem estar em Chaves. Se os angolanos chegarem à final, então só se contará com o lateral esquerdo e o jovem extremo por volta de 9 de julho. Se ainda tiverem um período de férias, então é preciso acrescentar duas semanas a estas previsões.

 

Casos por resolver: Abass e Guima com um pé fora da equipa do Chaves

 

De entre os vários dossiês pendentes na equipa do Chaves, os casos de Issah Abass e Guima devem acabar mesmo com a saída dos dois jogadores, apesar de um deles ainda ser esperado nos testes médicos.

 

O avançado ganês, com contrato até 2025, esteve emprestado a um clube iraniano e, regressado à equipa do Chaves, não se deve manter no Municipal, com SAD a procurar um encaixe financeiro com o jogador. Enquanto o futuro não fica definido, deve aparecer no arranque dos trabalhos.

 

Caso diferente é o de Guima. O médio afirma que acabou o contrato com o Desportivo e quer seguir carreira noutro clube. Mas a SAD garante que acionou a cláusula automática para a renovação de contrato do internacional moçambicano.

 

Com este impasse, que em último caso até pode passar pela justiça, Guima nem deve aparecer no arranque dos trabalhos, faltando conhecer qual será o clube a contratá-lo depois deste caso.

 

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