GD Chaves Vizela 24-25

Foto: GD Chaves

A cometer os mesmos erros, o GD Chaves caiu em casa frente ao Vizela por 2-1 e vê cada vez mais longe o sonho da subida, num jogo em que ficou provado que tentar o mesmo e esperar um resultado diferente é coisa de malucos.

Crónica do GD Chaves vs Vizela

Antes de começar: bela casa no Municipal! Foi quase metade-metade entre vizelenses e flavienses, mas já batia saudades de uma boa moldura humana nas bancadas.

O que já não tínhamos saudades era da passividade do GD Chaves. Um, dois, três remates do Vizela assustaram, até que chegou o inevitável 1-0, não tivessem deixado Loppy sozinho ao segundo poste.

Surpreendentemente, a resposta até foi boa e Pelágio, de cabeça, abanou a trave da baliza e a recarga só foi parada com uma defesa impossível. Sol de pouca dura, porém.

Mais um ataque vizelense e, com tempo para tudo, lá estava feito o 2-0, com culpas no cartório para Rodrigo Moura, que deixou a bola entrar junto ao poste que estava a cobrir.

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Ao intervalo o caso estava mal parado. Era preciso mexer, algo que Marco Alves não tem capacidade para fazer. Num laivo de génio, lançou Pina para o lugar do desastroso Sanca e o jogo mudou de figura. O Desportivo esteve por cima, mas abusou do desperdício.

Se não se festejavam golos, houve alegria quando o defesa do Vizela foi expulso com segundo amarelo. Haveria esperança? Tiago Reis disse que sim: bela cabeçada para o Chaves reduzir a desvantagem após assistência de Carraça.

Alegria seguida de um sorriso amarelo, com Pelágio a também ser expulso com duplo amarelo. Depois foi isto… Segunda derrota seguida e a subida a ser vista por um canudo.

Notas dos Jogadores


MVP dos seguidores da Comunidade Azul-Grená

Tiago Reis marca no GD Chaves Oliveirense
Foto: GD Chaves

Tiago Reis – 3: Foi o marcador do golo do Desportivo e deu esperança aos adeptos. Teve uma série de desperdícios e azares, mas voltou a mostrar ser o grande ponta-de-lança flaviense. Uma lufada de ar fresco numa equipa a cair de rendimento.

Rodrigo Moura – 2: Titular no lugar do suspenso Vozinha, não foi feliz, especialmente no segundo golo, onde facilitou.

Carraça – 3: Assistiu para o golo de Tiago Reis e esteve a bom nível.

Bruno Rodrigues – 2: Nota negativa para os centrais, que não suportaram o ataque vizelense. Foi um jogo complicado para Bruno Rodrigues.

Vasco Fernandes – 2: Esteve lento e viu a destreza do adversário a ultrapassá-lo.

Kiko Vilas Boas – 3: Foi um bom regresso à titularidade, apesar do adversário difícil. Estvee bem a encher a esquerda.

Pedro Pinho – 3: Muito faltoso, mas fez o que pôde para travar o Vizela.

Pelágio – 2: Leva a nota negativa pela expulsão, que limitou a margem de manobra do Desportivo.

André Ricardo – 3: Tentou mexer com o ataque, nem sempre com sucesso.

Wellington – 2: Esteve mais desaparecido e sem criar desequilíbrios.

Leandro Sanca – 1: Para quê? Digam uma razão para Sanca ser titular. Basta uma! Não joga nada e destrói jogadas pela falta de habilidade a decidir. É caro, inútil e com lugar cativo no onze. Inaceitável continuar a levar com este Souleymane da vida.

Rúben Pina – 3: Entrou ao intervalo e fez a diferença. Jogar com extremos a sério costuma ajudar.

Paul Ayongo – 2: Tentou batalhar no ataque, mas com pouco sucesso.

Roan Wilson – 2: Teve azar. Foi lançado por obrigação e não conseguiu acrescentar muito.

Rui Gomes – 0: Tentou mexer com as alas.

Tiago Almeida – 0: Lá ganhou mais alguns minutos nas pernas.

Marco Alves – 1: Já se pode falar em demissão? Numa altura crítica da época permite que a equipa se espalhe ao comprido. A subida é para esquecer, ainda para mais quando se entra com menos um jogador. Porque raio Sanca foi resgatado à lista de dispensados? Surpresa, surpresa, passámos a jogar pior desde que voltou às opções. Marco Alves não serve para isto, nem sabe agarrar os adeptos nem aguentar o balneário. Para isto, mais valia ter Tiba como jogador-treinador.

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