8 jogadores angolanos que jogaram no Chaves

 

De África têm chegado jogadores emblemáticos a Chaves ao longos dos anos e as antigas colónias têm fornecido talento privilegiado ao conjunto azul-grená.

 

Desta forma, recordamos 8 jogadores angolanos que jogaram no Chaves. São alguns entre a longa lista de atletas do país dos Palancas Negras a chegar a Trás-os-Montes.

 

Conhece aqui os jogadores angolanos que jogaram no Chaves!

 

8 jogadores angolanos que jogaram no Chaves

 

Zito (1994/1995 e 1997/1998)

 

 

Começamos com um extremo angolano que passou por duas vezes pelo GD Chaves e, curiosamente, das duas vezes envolvido num negócio de jogadores.

 

Zito chegou a Trás-os-Montes em 1994/1995, época de regresso azul-grená à I Divisão, por empréstimo do Vitória SC e envolvido no negócio da venda do avançado Gilmar. Num ano de sucesso, jogu 27 partidas e marcou dois golos pelos Valentes Transmontanos.

 

Três épocas mais tarde, voltou a representar os flavienses, agora envolvido na ida de N’Tsunda para Guimarães. Numa segunda passagem bem menos brilhante, apenas jogou três partidas pelo GD Chaves, na última passagem pela Primeira Liga do jogador angolano.

 

Saavedra (1991/1992 a 1992/1993)

 

 

Recuamos até 1991/1992 para conhecer a próxima entrada da lista: o avançado Manuel Saavedra chegou a GD Chaves nesta temporada vindo do Belenenses e foi presença regular no conjunto azul-grená, com cinco golos em 19 jogos.

 

Já a segunda época no GD Chaves foi menos produtiva para o internacional angolano: dois golos em 11 jogos e uma descida carimbada para os comandados de Henrique Calisto.

 

Capuco (2008/2009 a 2009/2010)

 

 

Estávamos em 2008/2009 quando um extremo desconhecido, de seu nome Capuco, chegou ao Municipal de Chaves para ser orientado por Leonardo Jardim. Num Desportivo a competir na II Divisão B, ajudou os flavienses a chegarem à Segunda Liga e manteve-se no clube.

 

A época no segundo escalão foi de altos e baixos, mas ainda mostrou bons pormenores com dois golos em 15 partidas. Porém, acabou por sair em janeiro para o Interclube de Angola. Uma saída que surpreendeu os adeptos e que anteviu um dos momentos mais negros da história do clube, com a insolvência bem perto.

 

Mendonça (2002/2003)

 

 

Foi curta a passagem de Mendonça pelo Municipal, mas o internacional angolano ainda conseguiu ter algum impacto no GD Chaves. Chegou a Trás-os-Montes em janeiro da época 2002/2003, cedido pelo Varzim, clube onde se tornaria um ícone.

 

De azul-grená, o extremo participou em 15 partidas e marcou um golo na última jornada, onde ajudou a garantir o sexto lugar para os comandados de Rogério Gonçalves. O resto é história: voltou ao Varzim, representou Belenenses e Estrela da Amadora antes de regressar mais uma vez à Póvoa, de onde saiu em definitivo para o campeonato angolano em 2009.

 

Paulo da Silva (1997/1998)

 

 

Mais uma curta passagem por Chaves. Paulo da Silva, defesa internacional angolano, chegou ao Desportivo em 1997/1998 vindo do Petro de Luanda.

 

Vestiu a camisola azul-grená por dez ocasiões e marcou um golo na Primeira Liga, frente ao Varzim, mas desapareceu do mapa após uma derrota com o FC Porto e voltou a Angola. Jogou o resto da carreira no Petro, além de passar pela Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

 

João Batxi (2017/2018 a 2022/2023)

 

 

Um talento que se mostrou ao futebol em Chaves, Batxi apareceu na antiga equipa satélite vindo dos juniores do Tondela. Jogou na distrital, fez boa figura no Campeonato de Portugal e teve as primeiras oportunidades na equipa principal.

 

Passou a ser um elemento a ter em conta, primeiro com Carlos Pinto e depois com Vítor Campelos, ao dar velocidade e grandes golos ao Desportivo rumo à subida, além de representar a seleção de Angola.

 

Depois de cinco épocas completas em Trás-os-Montes, foi vendido ao iniciar a sexta, rumando aos russos do Krasnodar por 1,5 milhões de euros.

 

Sandro Cruz (2022/2023 a 2023/2024)

 

 

O lateral esquerdo chegou da formação do Benfica. Prometia muito, mas foi inconstante no Municipal, ficando na retina um tiraço contra o Gil Vicente. Um golo magnífico que ficou como a imagem de Sandro em Chaves.

 

Tapado por Langa, não teve muito espaço e, depois do moçambicano ser vendido, não se mostrou propriamente à altura, tendo momentos mais brilhantes a jogar como terceiro central.

 

Jogou por Angola e ganhou uma taça COSAFA, dias antes de deixar oficialmente o Desportivo.

 

Lufemba (1990/1991)

 

 

Recuamos ao início dos anos 90 para conhecer Lufemba. O angolano tinha já carreira feita no Varzim e Vitória FC quando chegou a Chaves em 1990/1991, mas o avançado de 30 anos apanhou uma concorrência feroz no ataque.

 

Tapado por Rudi e Coelho, fez apenas nove jogos mas ainda foi a tempo de marcar dois golos. Um deles contra o Sporting, num cabeceamento dentro da área em pleno estádio… de Torres Novas (Alvalade estava interditado), que terminou empatado 1-1.