As pré-épocas são prolíferas em viagens dos clubes para outras paragens, em busca de estágios de preparação para os campeonatos. O Chaves em digressão chegou a ser uma realidade, espalhada pelo tempo, em tempos mais ou menos gloriosos, mas onde o clube se aproximou das comunidades emigrantes… e não só.
Fomos atrás na cassete e fomos recuperar essas viagens emblemáticas dos flavienses. Umas de pré-épocas, outras a seguir ao fim da temporada. Umas financiadas por adeptos e empresários, outras para torneios internacionais.
Eis os episódios do Chaves em Digressão.
Chaves em Digressão… nos Estados Unidos
Recuamos à primeira viagem do GD Chaves além fronteiras, descontando os ocasionais jogos em Verín ou outras localidades raianas. Estávamos em 1974/1975.
A pedido dos emigrantes transmontanos nos Estados Unidos da América, o plantel azul-grená rumou ao outro lado do Atlântico. A primeira de várias viagens àquele país.
A fotografia, por exemplo, é de 1980/1981, com o GD Chaves orientado pelo ‘magriço’ José Carlos, a viajar até ao estado do Massachusetts, na costa leste dos EUA. Os flavienses jogaram no Lusitano Stadium, onde fizeram vários jogos de preparação.
A última vez que os transmontanos viajaram a terras do Tio Sam foi em 2006/2007, numa pré-época que serviu para angariar dinheiro entre os emigrantes para ajudar na frágil tesouraria da altura.
Chaves em Digressão… na Bulgária
Estávamos no final de julho de 1989 e o GD Chaves teve uma aventura diferente na altura: passar a Cortina de Ferro, chegar à Bulgária dos lendários Radi e Slavkov para uma digressão de pré-época.
Foram seis jogos em duas semanas, incluindo a participação no torneio Georgi Asparuhov, batizado com o nome do icónico avançado búlgaro, com duelos frente ao Vitosha ds Bulgária, Larissa da Grécia e uma equipa da República Democrática Alemã (RDA). A visita terminaria com o sexto jogos de preparação, diante do Lokomotiv Sófia.
Naquela noite, à entrada do Municipal, lá seguiram os comandados de José Romão e com o histórico dirigente Melo na comitiva rumo ao leste europeu.
Chaves em Digressão… em França
Esta foi diferente, uma viagem não de pré-época, mas de final de temporada e com algumas lendas do GD Chaves. Nesta for, mesmo em frente à torre Eiffel em Paris, está um plantel com Paulo Alexandre, Toniño, Dani Díaz e um tal de João Alves, na altura jovem promessa flaviense.
No final dos anos 90, ainda com um Desportivo de Primeira, este convívio serviu para aproximar os jogadores dos muitos emigrantes transmontanos em terras gaulesas.