Foto: GD Chaves
É o fim da era Francisco José Carvalho na SAD do GD Chaves. Depois de 12 anos à frente do futebol profissisonal flaviense, o dirigente vendeu a sociedade a um grupo mexicano, por um valor que deverá rondar os 8 milhões de euros.
O anúncio, de forma caricata, foi feito por Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que se despediu do até agora presidente da SAD, que abandonará o cargo após o jogo desre domingo com o Feirense.
Os sócios do Desportivo, a quem chegou a ser prometida uma explicação caso o negócio se concretizasse, ficaram às escuras perante estes avanços em plena época desportiva.
Chega ao fim um percurso com muitos altos e baixos, onde o Chaves subiu duas vezes à Primeira Liga, desceu outras duas, chegou às meias-finais da Taça de Portugal, não se deu ao trabalho de inscrever nas competições europeias numa época em que estava na luta pelos lugares europeus, em que se construiu uma nova bancada e um complexo desportivo, apesar da aposta na formação ser várias vezes adiada.
Ainda assim, pelo menos até novas informações, este não será o fim de Francisco José no Desportivo. Recorde-se que nas últimas eleições, ganhas pelo mecenas do clube, Francisco Carvalho, Chico Zé fez parte da lista vencedora como diretor geral do Chaves.
Agora tudo se fecha e a SAD passa a ter um novo destino. Se será melhor ou pior, só o tempo dirá.
O futuro do Grupo Desportivo de Chaves só será melhor com o senhor Carlos Veras à frente. O grande Veras das crónicas desportivas feitas através do telefone da escola Nadir Afonso, na altura em que se pagavam os telefonemas ao impulso.
Enfim…