Chegou ao fim a primeira volta do campeonato e os resultados são bastante positivos para o Desportivo de Chaves: 22 pontos somados, oitavo lugar da Primeira Liga e, para já, um bom caminho feito rumo à manutenção, com vitórias históricas frente a Sporting e SC Braga.
Mas o cenário positivo traz também nuvens negras a começar já na segunda volta do campeonato. O mercado de inverno está a chegar ao fim, os reforços para o ataque tardam em chegar e o Chaves fica numa posição delicada para 17 jogos muito difíceis.
Há um ponto negativo nesta primeira volta: em casa, o Desportivo de Chaves está a ser pouco produtivo, com apenas oito pontos conquistados em Trás-os-Montes e só uma vitória, com vários golos sofridos nos últimos minutos.
A exibição no estádio do Bessa deixou muita apreensão entre os adeptos. A equipa jogou mal (outra vez), as alternativas não parecem ser de confiança e o GD Chaves está a entrar numa espiral negativa que pode ter fortes consequências, ainda para mais com os adversários a ganharem força.
O Marítimo resuscitou com o regresso de José Gomes e está bem vivo para lutar pela manutenção. O Paços Ferreira reforçou-se com nomes sonantes e poderá ter uma palavra a dizer. Cabe a quem está em cima da linha de água não dormir na parada e o aviso vai direitinho para a administração azul-grená.
É preciso trazer pelo menos um extremo e um ponta-de-lança até dia 31 de janeiro, senão os Valentes Transmontanos ficam numa posição vulnerável. E os milagres de Vítor Campelos podem não durar para sempre…