O Desportivo de Chaves está de regresso às vitórias. Num difícil duelo pela manutenção, os flavienses precisaram de sofrer, mas garantiram o triunfo diante do aflito Marítimo, naquela que é a terceira vitória no Municipal esta época.
O jogo começou da melhor forma: grande jogada individual de Euller a entrar pela área dentro e a fazer o 1-0 em grande estilo. Primeiro golo do extremo brasileiro de azul-grená logo ao primeiro minuto.
Aos 21 minutos, Juninho foi travado em falta dentro da área. Penálti para o Desportivo de Chaves, convertido de forma irrepreensível por Steven Vitória, segundo melhor marcador da equipa. Mas a vantagem confortável durou pouco tempo. Cinco minutos depois, o árbitro considerou braço na bola de Sylla e assinala penálti. Paulo Vítor esteve perto da defesa, mas o Marítimo fez o 2-1.
A segunda parte foi menos bem jogada, com muitas faltas e uma chuva de amarelos. Vítor Campelos decidiu fechar os caminhos para a baliza ao meter o terceiro defesa Nélson Monte. Por isso, oportunidades só em cima dos 90 minutos.
Primeiro Juninho quase sentenciou o jogo num remate forte para uma defesa por instinto do guarda-redes. Do outro lado, um remate acrobático e um tiro desalinhado criaram muito perigo, mas são mesmo os Valentes Transmontanos que voltam a ganhar e ficam a 10 pontos da linha de água.
HOMEM-DO-JOGO
Euller – Brilhante trabalho no primeiro golo do Desportivo de Chaves. Ainda os adeptos se sentavam nas cadeiras e o brasileiro fazia um grande golo, num estreia em grande a marcar pelos flavienses. Com jeitinho, podemos ter aqui um extremo titular no futuro.
O DESAPARECIDO
João Mendes – Esteve desacertado e mais escondido neste jogo. Faltou a chama a Mendes, como acontece tantas vezes. Acabou por sair lesionado e esperemos que não seja nada de grave.
DISCURSO DIRETO
Vítor Campelos: “Este jogo para nós era muito importante porque sabíamos que, ganhando, ficávamos com um fosso maior para o Marítimo. Em igualdade pontual, vencemos cá e lá, isso também conta e, por isso, sabíamos da importância deste jogo. Hoje, mais que tudo, ainda mais que jogar bem, tínhamos mesmo de ganhar, e queríamos muito ganhar este jogo. O facto de já não ganharmos há algum tempo, se calhar, por vezes, tirou-nos algum discernimento para podermos ligar melhor o jogo e podermos explorar melhor aquilo que nós sabemos fazer que é ter posse, ter mais controlo e domínio do jogo.”