O Chaves recebeu o Sp. Braga e sofreu uma derrota categórica, que deixou à vista de todos a fragilidade que o Desportivo tem a defender e que foi tão facilmente explorada pelo poder atacante dos arsenalistas.
A única coisa que se safou do confronto contra o quarto classificado foi mesmo as amostras de brilhantismo de Stephen Eustáquio, que deixaram os adeptos flavienses despreocupados com o futuro do meio-campo azul-grená. Por outro lado, as amostras de desnorteamento de Nuno André Coelho deixaram uma bela dor de cabeça aos sócios e simpatizantes no Municipal que saíram do estádio com uma certeza: na próxima época, tem de se ir buscar um trio de centrais novo.
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Homem do Jogo
Depois do desastroso resultado a que o Desportivo saiu vergado, é difícil apontar um melhor jogador do lado flaviense, mas, a apontar esse jogador, tem de ser Domingos Duarte. Sim, é estranho premiar assim um defesa quando a equipa sofre quatro golos, mas a verdade é que o central cedido pelo Sporting tem estado no sua melhor forma e tem aguentado as várias investidas adversárias durante os jogos.
Infelizmente, o jovem defesa não pode fazer tudo sozinho e, enquanto que com Maras consegue protagonizar uma das duplas de maior qualidade na Primeira Liga, quando chega a ter outro companheiro na defesa dá quase sempre para o torto. Isto porque no sistema de Luís Castro é muito difícil ter um central a “limpar a porcaria” que o outro faz e, com Nuno André Coelho no onze, é praticamente essa a função que Domingos Duarte teve de ter.
Esperemos que o Hugo Basto mostre ser um central de categoria, senão não sabemos bem o que se vai fazer a esta defesa, já que Domingos vai voltar para Alvalade, Maras está em vias de sair para o estrangeiro e pagar de uma vez todo o orçamento desta temporada e NAC está simplesmente ultrapassado. Ah claro, e vamos ter mais um capítulo da rúbrica “As ofertas de NAC” na próxima partida, porque o Domingos Duarte está suspenso depois de ver o quinto amarelo…
Segundas escolhas? Zero!
Se há alguma conclusão que se possa tirar deste resultado desastroso é, sem dúvida, que há mais jogadores inúteis neste plantel que aquilo que se esperava. Apesar de não estarmos num nível de entulho semelhante ao do final da época passada, vários são os jogadores deste plantel a vestir a camisola azul-grená em 2018/19.
Ficámos a saber que só dá para contar com Maras e Domingos Duarte no centro da defesa, com Nuno André Coelho completamente ultrapassado e até inútil para o estilo de jogo de Luís Castro. Esperemos que Hugo Basto já tenha tirado notas sobre o que nao se deve fazer quando o defesa ex-Arouca assumir a titularidade na próxima época. Também ficámos a saber que Djavan não é um lateral “a tempo inteiro” nesta equipa já que abre tanto espaço nas costas que basta apostar na profundidade e lá se vai a coesão defensiva do Desportivo. Aqui também pode haver culpas para o extremo, mas a verdade é que, com Nélson Lenho, nao havia estes buracos nem com Davidson nem com Fábio Martins.
Por outro lado, e é algo que nos pode dar esperança para o futuro, os médios-centro fizeram um bom trabalho, com Stephen Eustáquio e Patrão a mostrarem serem jogadores úteis para o xadrez de Luís Castro e Jefferson, verdade seja dita, tem melhorado a olhos vistos e, talvez, ainda pode vir a ser muito útil a está equipa, por isso, não o queiram dispensar já.
