O Grupo Desportiva de Chaves faz 74 anos. Na comemoração de mais um aniversário do maior clube de Trás-os-Montes, focamos atenções no maior bem que este histórico emblema tem: os adeptos.

 

Especificamente, as claques que durante estas quase bodas de diamante seguiram religiosamente o conjunto azul-grená e que deram um apoio crucial nos momentos mais difíceis e, também, nos mais gloriosos.

 

Nos tempos áureos dos Valentes Transmontanos, a Fúria Azul-Grená aquecia o ambiente no estádio e impulsionava os jogadores para a vitória.

 

A claque Fúria Azul-Grená num jogo com o CD Aves

 

Seja em casa ou na estrada, estavam sempre presentes e a puxar pelo Desportivo.

 

A claque foi criada por volta dos anos 80. Ainda na II Divisão, seguiam os jogos do GD Chaves no Municipal.

 

Ainda a bancada central não estava terminada, com a cobertura ainda a ser construída, e já havia fotos da claque vestida a rigor, com faixas de apoio ao conjunto azul-grená.

 

A Fúria Azul-Grená numa deslocação ao Vidal Pinheiro, casa do Salgueiros

 

Atrás do sonho da subida, a claque foi crescendo e o acesso triunfal à I Divisão dos comandados de Raúl Águas levou a uma onda de apoio sem igual, com a bancada descoberta a encher com a Fúria Azul-Grená.

 

Claque flaviense em grande número a apoiar o GD Chaves

 

De capacete, colete e bandeiras desfraldadas ao vento, a claque era a imagem de marca do GD Chaves nos estádios portugueses.

 

Em casa ou fora, a claque do Desportivo seguiu algumas das melhores equipas de sempre dos Valentes Transmontanos, onde perfilaram Radi, Slavkov, Padrão, António Borges, Jorginho ou Jorge Plácido.

 

Fúria Azul-Grená em peso no estádio do Bessa, para um Boavista-GD Chaves

 

Mas os tempos áureos da Fúria Azul-Grená não duraram para sempre e o final dos anos 90 trouxe insucesso desportivo para o Chaves, tal como uma quebra no apoio da claque.

 

A Frente Flaviense num jogo fora em Moreira de Cónegos, para a Segunda Liga

 

Nessa altura, surgiu um segundo grupo de adeptos no Municipal, com a criação da Frente Flaviense, que acompanhou o GD Chaves até à viragem do milénio.

 

Mas tanto a Fúria Azul-Grená como a Frente Flaviense não durariam muito mais tempo e as duas claques acabaram por se unir por volta do ano 2000 para fundar a União Flaviense, grupo que acompanhou o GD Chaves durante quase 20 anos, da II Divisão B à Primeira Liga.

 

A União Flaviense a ocupar o lugar habitual na bancada descoberta, num jogo da Segunda Liga com o Portimonense

 

Mas a União acabou por desvanecer-se do Municipal devido a divergências, inclusive com a administração da SAD. Depois ainda veio a Covid e os adeptos desapareceram das bancadas.

 

No regresso, surgiu um novo grupo, a NovaGera, que vai tentando assumir o espaço deixado pelos mais emblemáticos grupos de adeptos flaviense.

2 thoughts on “Da Fúria à União: As claques do nosso GD Chaves

  1. Foram os meus e de muitos mais anos de alegrias que só as pessoas de trás os Montes sentiam no coração porque ainda me lembro do Presidente do Benfica dizer que era melhor ir á Rússia do que vir a Chaves que saudades nesses tempos dourados

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