Chaves Alverca Pedro Tiba

Foto: GD Chaves

Sem capacidade de levar a sua avante, o GD Chaves foi punido pelo apagão nas ideias e saiu derrotado por 2-0 pelo Alverca, deixando o sonho da subida cair por terra.

Crónica do GD Chaves x Alverca

O estádio Municipal até estava bem composto, mas a apreensão dos adeptos era palpável. Num jogo tão importante, era preciso estar no topo de concentração para ganhar.

A primeira parte foi sendo amorfa, com uma ou outra oportunidade e com as defesas a despacharem as bolas, até que numa jogada às três tabelas os ribatejanos festejaram.

À meia-hora, o Alverca entrou pela área, o primeiro remate foi para defesa de Vozinha, a bola manteve-se em campo. Aarón ainda bloqueou a primeira recarga mas Diogo Martins, à terceira, fez o 1-0.

Depois deste lance, valeu Vozinha a defender com grande estilo um remate de fora da área. Os flavienses estavam à deriva…

Sem mais ideias para sair deste buraco em que o Chaves se enfiou, fomos para o intervalo. Seria a segunda parte diferente? Errrrr…

O Desportivo até esteve mais perto da baliza do Alverca, mas os ribatejanos voltariam a marcar: Um contra-ataque rápido deu o 2-0, depois da defesa ver jogar e Reinaldo rematar certeiro ao segundo poste.

As bancadas caíram nun suspiro coletivo. “Lá vem mais uma época na Segunda Liga”, passou pela cabeça de muitos. Marco Alves, curiosamente, até pareceu acordar, lançou Soro, Platiny e Ktatau, e o golo esteve próximo: Remate para defesa do guarda-redes, recarga de Tiago Reis para um corte em cima da linha, com a bola a passar caprichosamente por baixo das pernas de Platiny, que não conseguiu a recarga.

O Alverca era clínico. Quando ia lá acima criava perigo. Miguel Pires, por exemplo, atirou à barra num ataque rápido e simples.

O Desportivo caiu por terra no duelo de candidatos e praticamente ficou arredado do sonho da subida.

Notas dos Jogadores


MVP dos seguidores da Comunidade Azul-Grená

GD Chaves 0-2 Alverca: Apagão no sonho
Fonte: GD Chaves

Holofotes do estádio: Depois de um apagão na rede elétrica que adiou o jogo por um dia, os holofotes do estádio brilharam de forma sublime. Pena que iluminaram uma exibição pálida do Chaves.

Vozinha – 3: Fez uma enorme defesa na primeira parte e não teve culpa nos golos sofridos.

Carraça – 2: Muito aquém de outros jogos, com vários erros e cruzamentos sem sucesso.

Bruno Rodrigues – 2: Esteve uns furos abaixo do bom nível que mostrou esta época.

Vasco Fernandes – 2: Exibição que não deixa saudades, não conseguindo suster os ataques do adversário.

Aarón – 3: Tentou muito, mostrou esforço, mas com poucos resultados.

Pedro Pinho – 2: Até andava a jogar bem nos últimos jogos, mas neste esteve desaparecido.

Pedro Tiba – 2: Jogar ao mesmo tempo ue André Ricardo não funcionou. Pouco conseguiu mostrar de relevo.

André Ricardo – 2: A criatividade do médio ofensivo nem se viu.

Wellington – 2: Teve um remate digno de registo. De resto, nem se deu por ele.

Rúben Pina – 2: Que tiro ao lado. Uma das exibições mais decepcionantes, até porque nos estava a deixar impressionados esta época. Há dias assim…

Tiago Reis – 2: Quando o serviço é mau, não há ponta-de-lança que resista…

Platiny – 3: Entrou cheio de vontade e nem parecia um trintão. Pena que não deu em golo.

Soro – 3: Entrou com vontade de mexer, coisa rara nele.

Ktatau – 2: Não se viu muito.

Pelágio – 3: Deu mais equilíbrio ao meio-campo.

Rui Gomes – 0: Pouco tempo em campo.

Marco Alves – 2: É em jogos assim que se percebe que não temos treinador para este nível, nem para lutar poesta época, mas as exibições pálidas e o discurso vazio (então comparado com Vasco Botelho da Costa…) vão valer-lhe certamente o despedimento no final da temporada.

Até ao lavar dos cestos é vindimar subidas. Foi comido pela máquina bem oleada do Alverca (pela segunda vez esta época) e viu a subida praticamente a fugir. Até mexeu bem, coisa rara , mas não parece que vá sair mais que um vinho carrascão esta época.

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