Houve golos, houve espetáculo, mas erros individuais e nervosismo a mais ditou a derrota do GD Chaves na recepção ao Sporting, que deixa os flaviense em 11.° lugar.
E os nervos sentiram-se cedo e com Pote a ser o principal demolidor da defesa azul-grená. O médio formado no Desportivo criou perigo aos 5 minutos e, pouco depois, fez o 1-0 para o Sporting de grande penalidade, a castigar falta de Rodrigo Moura sobre Paulinho.
O Chaves acusou a pressão e precipitou-se em vários lances. Até que uma bola rematada à barra por Paulinho fez os Valentes Transmontanos acordar: Juninho falhou isolado o golo do empate, mas aos 33 minutos João Teixeira fez o 1-1, numa bomba de longe a enganar Adán.
A segunda parte foi mais complicada. Paulinho assustou ao meter a bola na baliza flaviense por duas vezes, mas ambos os lances foram anulados.
Depois vieram as substituições, com resultados díspares. Os lisboetas controlaram o jogo e aumentaram a vantagem num grande golo de Pote, a bisar na terra-natal. Aos 70 minutos, foi Nuno Santos a fazr o 3-1, num lance confuso e com culpas para a defesa azul-grená.
Aos 85 minutos, Sylla cometeu penálti, mas Rodrigo Moura saltou e defendeu o remate de Chermiti. Do outro lado, no último lance, Héctor Hernández cabeceou para o 3-2 final, num golo depois de três meses de lesão.
HOMEM-DO-JOGO
João Teixeira – Deu criatividade ao meio-campo flaviense e foi o autor do golo da noite, num remate de longe que fez o empate 1-1. Craque de uma ponta à outra.
O DESAPARECIDO
Issah Abass – Esteve desastrado com bola e teve dificuldades para se impor no ataque. Acabou por sair sem surpresas, depois de uma exibição desinspirada.
DISCURSO DIRETO
Rodrigo Moura: “Saio daqui com sabor agridoce, por ser a minha estreia na Primeira Liga numa partida dessa dimensão. Acredito que foi um bom jogo da nossa parte. Pessoalmente, é um jogo especial na minha carreira, pois batalhei muito para chegar e posso dizer que estive em praticamente todos os escalões do futebol português.”
Vítor Campelos: “Sofremos dois golos algo infantis, consentidos. O terceiro golo é um canto a nosso favor e sofremos nessa transição. Eram perfeitamente evitáveis. Acabámos por marcar nos descontos, já tarde de mais. Têm de ter mais confiança, temos jogadores com qualidade. Mas os jogadores bateram-se bem.”