Chegou do Amora no início da época, começou discreto mas agarrou a titularidade na lateral esquerda após a lesão de Bruno Teles. Langa, internacional moçambicano, é uma das figuras de destaque do GD Chaves de Vítor Campelos e explica o que mudou nas exibições desde o início da época de estreia no futebol profissional, em entrevista à Liga Portugal.
“Fiz poucos jogos no início da época, não estava na minha melhor forma. Trabalhei, surgiu a oportunidade, agarrei-a e as vitórias têm aparecido. O meu colega de posição [Joel Ferreira] tem-me ajudado a crescer”, afirma.
Bruno Langa, lateral moçambicano, é um atleta que se enquadra muito bem numa defesa a 4. Com uma dimensão física fora do comum, tem comportamentos defensivos muito interessantes, é forte no 1×1 e nos duelos aéreos. Com bola, faz a equipa ganhar metros e projetar-se para a frente. pic.twitter.com/MetxKM31FM
— sport tv (@sporttvportugal) January 19, 2022
O arranque da época foi de desilusão no conjunto azul-grená, com muitas dificuldades em conseguir vitórias nos primeiros jogos, mas a equipa conseguir dar a volta:
“Foi o espírito da equipa. Temos bons jogadores, mas não é só isso que nos traz onde estamos hoje. Foi preciso trabalho.” – Bruno Langa, entrevista à Liga Portugal
Dono da lateral esquerda do Desportivo de Chaves, Langa faz uma retrospetiva à carreira, em que nem sempre o internacional moçambicano jogou na ala: “No início jogava a médio, em Moçambique. Depois passei a extremo, comecei a fazer alguns golos e tive oportunidade de vir para cá, onde passei a lateral. Acho que sou mais forte de trás para a frente.”
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Em pleno balneário do Desportivo, recorda a palestra de um dos melhores jogos da temporada, diante do Casa Pia: “Ao intervalo, estávamos bem. Sofremos o primeiro golo, mas conseguimos empatar. O mister falou pouco, o que não é normal, e passou boa energia e tranquilidade à equipa. Por isso entrámos ainda mais confiantes e ganhámos 4-1.”
Quando não joga pelos Valentes Transmontanos, Langa tem lugar na seleção de Moçambique, por quem soma sete internacionalizações: “Ir à seleção nacional é um orgulho. Para a minha família também, não chegaram a acreditar. Jogo mais marcante? A estreia, com a Namíbia, tinha 17 anos. Entrei com tranquilidade com o mister Abel Xavier.”