Fonte: GD Chaves

Fonte: GD Chaves

 

Quatro anos. Há quatro anos que o GD Chaves não consegue passar da primeira eliminatória em que entra na Taça de Portugal, sempre contra equipas de divisões inferiores. Não há forma dos adeptos flavienses, que tanto acarinham a prova-rainha, se pouparem à desilusão… mas porquê?

 

Olhando para as últimas épocas, há um padrão em comum: arranques inconstantes e, por vezes, desapontantes do Desportivo.

 

No regresso de Carlos Pinto, as exibições do Chaves mostravam alguma instabilidade apesar dos bons resultados, o que acabou por ficar demonstrado na derrota diante do Sporting de Espinho por 1-0, que deixou a nú as lacunas da equipa e que viriam a culminar em despedimento em fevereiro.

 

Com Vítor Campelos, os arranques menos conseguidos foram uma constante e o Chaves acabou por cair diante de Felgueiras e Valadares, apesar de vitórias sonantes contra Sporting e Braga semanas antes.

 

Esta época já se sabe, um início desastroso, com Moreno ainda a juntar os cacos deixados pelo desastroso José Gomes.

 

Mas há outra razão para estas dificuldades: plantéis limitados. Tirando a época 2020/21, com nomes sonantes e um investimento significativo que acabou por não dar em nada, o Desportivo teve sempre segundas opções que davam poucas garantias ou jogadores que só explodiram mais tarde, como Langa ou Alexsandro.

 

Esta época o cenário é igual, com a equipa a ter algumas lesões importantes e a sentir-se logo a debilidade quando não joga com o onze mais forte.

 

Certo é que o Desportivo de Chaves não sabe jogar contra equipas de segundo plano, é dominado pelo querer do adversário e teima em desiludir na prova-rainha, numa malapata que dura há quatro temporadas… e sem nenhuma vitória na Taça desde a pandemia.

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