Fonte: Canal 11

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O GD Chaves foi eliminado da prova-rainha do futebol português. Os flavienses perderam por 1-0 frente ao SC Espinho, do terceiro escalão, num jogo dominado pela incompetência própria dos flavienses e alheia, com o árbitro da partida a ser o centro das atenções. Num jogo com cinco mexidas no onze, os comandados de Carlos Pinto tiveram dificuldades em assumir o domínio da partida.

 

A primeira oportunidade surgiu aos 16 minutos, com Bura a facilitar e a oferecer a bola aos jogadores do SC Espinho, mas Duarte Duarte atirou por cima. Respondeu o GD Chaves no minuto seguinte, mas Wellington atirou ligeiramente ao lado depois de passar pelos defesas adversários. Na primeira parte, nenhuma das equipas conseguiu assumir o domínio, mas Roberto ainda teve de dar o corpo ao manifesto para evitar que um remate perigoso chegasse à baliza.

 

O melhor lance do primeiro tempo deu mesmo em golo para o GD Chaves, com uma bola a ressaltar num defesa do SC Espinho e Niltinho a rematar forte para o fundo da baliza. No entanto, o árbitro assistente assinalou um fora-de-jogo inexistente, já que o brasileiro tinha dos adversários a colocarem-no em jogo, além da bola não ter saído de nenhum jogador flaviense. Erro grosseiro da arbitragem que deixou o nulo no marcador ao intervalo.

 

Lance do golo anulado a Niltinho. O extremo brasileiro tem dois jogadores do SC Espinho a colocá-lo em jogo Fonte: Canal 11

 

Na segunda parte, o GD Chaves continuava a não conseguir assumir o controlo do jogo, mas ainda criou perigo aos 50 minutos, num remate de João Reis que passou pouco ao lado do poste da baliza espinhense. Aos 57′, o árbitro Manuel Mota voltou a ser o protagonista, ao não assinalar um braço na bola evidente na área dos locais.

 

Depois do penálti por assinalar, o GD Chaves continuou a desperdiçar a posse de bola e a não mostrar capacidade de criar perigo no ataque, com Roberto a ser um avançado completamente perdido durante os 90 minutos. Aproveitou o SC Espinho para criar perigo e da melhor maneira possível, com Miguel Pereira a cabecear para o 1-0 aos 71 minutos, num lance em que Ricardo Moura sai muito mal da baliza, além de Luís Rocha não conseguir fazer a marcação ao adversário.

 

Até ao final, os flavienses ainda contaram com duas oportunidades para marcar, primeiro num livre de Niltinho que o guarda-redes respondeu com uma grande defesa. Depois foi Wellington que, já na compensação, passou pelos defesas e ficou sozinho frente ao guarda-redes, mas disparou por cima. O GD Chaves acabou eliminado da Taça de Portugal, numa exibição que deixa os adeptos preocupados e a clamar por mudanças nas decisões dos jogadores, numa altura em que está em vésperas de defrontar o CD Feirense.

 

HOMEM-DO-JOGO

 

Fonte: GD Chaves

 

Niltinho – Do lado flaviense, o melhor foi, sem dúvida, Niltinho. O extremo brasileiro esteve em grande nível e foi o grande motor ofensivo numa equipa sem ideias e que parece que desaprendeu a jogar futebol. Tem de ser o titular nos próximos jogos da Segunda Liga, porque o GD Chaves não tem nenhum extremo como ele.

 

O DESAPARECIDO

 

 

Manuel Mota – A nível de jogadores, Roberto foi o grande desastre, mas esta derrota do Desportivo tem o alto patrocínio da incompetência de Manuel Mota. O árbitro deixou passar um penálti claro a favor do GD Chaves, enquanto assinalou um fora-de-jogo escandaloso no lance que daria o 1-0 para os flavienses na primeira parte. Só mesmo a equipa de arbitragem conseguiu estar num nível pior que o conjunto azul-grená.

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