Foto: Liga Portugal

 

Num jogo sem grande história, o GD Chaves regressou às vitórias e abandonou o último lugar.

 

Disputava-se em Vizela mais uma final para os Valentes Transomontanos. Um jogo que opunha último e penúltimo classificado da Liga Portugal, que ganhava extrema importância para ambas as equipas, uma vez que quem perdesse ficaria em último lugar, e via as possibilidades de permanência ficarem mais dificeís.

 

Com Moreno a mexer (novamente) no onze titular, para fazer alinhar os regressados Hugo Souza e Rúben Ribeiro, que cumpriram castigo na última jornada, e ainda Kelechi que substituiu Guima, que se ressentiu de problemas físicos no treino de sábado.  O treinador dos flavienses apostou ainda em João Correia que regressou à titularidade mas, ao contrário do que pudesse ser espectável, não foi para substituir Carraça. O Chaves apresentou-se em Vizela com um falso 4-3-3, que nos processos defensivos era bastante móvel, não raras vezes transformando-se em 5-3-2. Com Hugo Souza na baliza, os centrais Ygor Nogueira e Vasco Fernandes, nas laterais Carraça e Júnior Pius, Kelechi, Guzzo e Essugo no meio campo, Rúben Ribeiro à direita e João Correia à esquerda faziam as alas para dar apoio a Héctor Hernandez lá na frente, sendo que a defender, João Correia descia para dar apoio a Junior Pios, enquanto que Rúben ficava na frente com o ponta-de-lança espanhol.

 

O jogo começou com o domínio completo dos da casa, sendo que nos primeiro 27 minutos, o Vizela teve 4 oportunidades de golo, e um total de 6 pontapés de canto. Com o Chaves a tentar responder à pressão com saídas rápidas em contra-ataque, na maioria das vezes através da velocidade de João Correia. E foi num desses lances que chega a primeira grande oportunidade dos flaviense, com a bola a cruzar o campo da esquerda para a direita onde aparece Rúben Ribeiro que faz um cruzamento com conta, peso e medida para a cabeça de Héctor que tinha tudo para fazer o golo, não fosse um grande corte de Anderson para canto. Do outro lado era Sava Petrov quem insistia em importunar Hugo Souza que uma e outra vez, com a ajuda inestimável de Ygor e Vasco e por um ou outra vez de um colega de equipa (no caso Matheus Pereira que intercetou uma bola de golo do sérvio), foram conseguindo sacudir o perigo.

 

Até que aos 29 minutos num lance de contra-ataque, como não podia deixar de ser, o Chaves chega com perigo à baliza de Ruberto, e depois de dois cortes da defesa a bola chega a Kelechi que num remate fora da área, intercetado pelo caminho por Jota, faz o único golo da partida.

 

Depois do golo, curiosamente, o Chaves conseguiu equilibrar um pouco o jogo, e por duas vezes, João Correia lançado para o contra-ataque consegue chegar em superioridade numérica à baliza do Vizela, mas no momento da decisão, o Caboverdiano, não foi feliz e desperdiçou as oportunidades de matar ali o jogo.

 

Com o regresso dos balneários, o Vizela vinha disposto a fazer ainda mais para chegar ao empate, e mais uma vez João Correia num lance de contra ataque teve mais uma ocasião soberba de dilatar a vantagem, desta vez viu Ruberto fazer uma grande defesa para canto. Até ao final, mais do mesmo, o Vizela em cima da área do Chaves, mas na verdade sem criar grandes ocasiões de perigo e o Chaves a tentar ferir os vizelenses no contra ataque, sendo que há ainda a registar uma clara ocasião de Sanca que sozinho não conseguiu fazer um remate digno desse nome, e fez um autêntico passe ao guarda redes.

 

Como se diz na rua, “o que importa é ganhar, nem que seja por meio a zero”, e hoje podemos dizer que assim foi. O Chaves traz os 3 pontos para Trás-os-Montes, num jogo decidido por mais uma boa exibição defensiva, e com um auto-golo que decidiu o jogo.

 

 

Eis as notas dos jogadores. Basta carregar em “Página Seguinte”.

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