Bateu-se no fundo. Depois de uma desastrosa descida para a Segunda Liga (último lugar e um dos piores registos para uma equipa que desceu), o Desportivo começa a época a repetir os erros do passado. O culpado está à vista: Francisco José Carvalho, o ainda presidente da SAD do Chaves.
Mudar a SAD do Chaves
#ForaChicoZé
É inadmissível como se mantém à frente da administração quando soma erros que já custaram muito ao Chaves e ainda irão custar mais no futuro.
- Atirou areia para os olhos dos adeptos: Esta equipa não custa 4,5 milhões de euros, tal como a do ano passado não custava 8 milhões (ou, pelo menos, não devia tal é a falta de qualidade).
- Deu justificações questionáveis aos sócios: Não tínhamos estádio para ir às competições europeias, mas o Municipal tem melhor nota da Liga que o do Arouca por exemplo. E gastaram-se 300 mil euros em obras? Onde? Só mudaram os bancos de suplentes…
- Péssimas épocas preparadas: Não só escolhe mal as pessoas que o rodeiam, como o ainda diretor desportivo Nélson Lenho, como tem criado plantéis desequilibrados, sem nexo, com reforços tardios e sem uma visão que se entenda. Desde a descida de 2019 que é assim, passando de equipas caras – até 2020/2021 – para equipas de três tostões, apenas disfarçadas pela competência do saudoso Vítor Campelos, que ultrapassou muitos dos disparates feitos pelo administração da SAD.
- Apostas falhadas para treinadores: Ora vejamos, desde Luís Castro houve Daniel Ramos, Tiago Fernandes, José Mota, César Peixoto, Carlos Pinto, Vítor Campelos, José Gomes, Moreno e agora Marco Alves. Destes, só Campelos resultou e depois saiu como saiu…
- Negócios estapafúrdios: Ora são vendas por valores baixos, como João Correia para o Chipre por 200 mil euros, ou saídas fora de tempo como o empréstimo de Langa quando não dava para comprar um substituto. Ou então as vendas de Batxi e Kevin Pina já depois do mercado fechar, o que tornou difícil a substituição. Somam-se disparates em vários negócios da SAD do Chaves.
A isto tudo junta-se o facto de ser um presidente a part-time, que passa a semana em Lisboa e vai de vez em quando ao Municipal. Se quer dedicar-se à editora, que o faça, mas deixe o Chaves para quem realmente está presente. Assim até pode voltar a ter um camarote no estádio da Luz.
Mas aqui na Comunidade Azul-Grená não andamos só a criticar, também damos soluções.
Apresentamos quatro opções para a SAD quando Francisco José sair de vez.
Solução #1: Óscar Santos
Um dos membros da administração mais antigos e que mais conhece a SAD do Chaves, Óscar Santos seria a escolha fora do radar, mas que até faz mais sentido neste momento.
Tem a experiência de ali trabalhar desde o início, por isso sabe mexer-se nos gabinetes do Municipal, sabe bem o que é preciso mudar nesta administração e tem a capacidade (rara por ali) de sabe ouvir as pessoas, o que é uma benesse numa estrutura cada vez mais divorciada dos adeptos. Com humildade, pode dar um bom líder para a SAD flaviense e, pasmem-se, este ao menos mora no concelho.
Solução #2: Francisco Carvalho
O patriarca de todo este projeto e a pessoa que mais se dedicou ao Desportivo desde a insolvência, o sr. Francisco dispensa apresentações. Porém, desde que delegou a gestão da SAD para o filho, os problemas somam-se e suplica-se por um rumo para este Chaves.
É certo que a idade já pesa e a saúde não é a mesma, mas tem de voltar a ser o homem-forte desta administração, sob pena de (Deus nos livre) tudo o que foi construído desde 2011 acabar na Liga 3, precisamente onde tudo começou.
Solução #3: Venda a um novo investidor
Esta é uma solução menos agradável, porque ditaria a saída de Francisco Carvalho e a entrada do Desportivo na “roleta russa” que é encontrar um investidor como deve ser.
Mas talvez o tempo tenha realmente passado e seja o momento de entrar alguém novo na SAD. Com ideias frescas e um projeto de futuro. E até consta que há alguém ligado a um ex-candidato nas Autárquicas interessado…
Solução #4: Acordo para entregar a SAD ao clube
É a solução mais improvável, porque envolve a cedência da SAD ao clube por uma verba baixa, quase simbólica, o que seria difícil de fazer por quem investiu dinheiro próprio na estrutura.
Porém, esta seria uma das opções que mais anos de vida daria à SAD do Chaves. Com a gestão entregue à administração elegida pelos sócios, permitia-se que a presidência fosse gerida pelas gerações atuais e futuras e evitaria que se estivesse refém dos desejos de um investidor.
Como acontece nos maiores clubes do país, a democracia com os sócios é essencial, como se comprova no “renascimento” de Sporting e FC Porto, por exemplo.
Certo é que o rumo atual não pode continuar e uma mudança radical é exigida para a SAD. Senão, o futebol do Grupo Desportivo de Chaves fica em sério risco.
Só peca por ser tarde já devia ter sido há mais tempo, essa gente caiu no ridículo tudo que faz é mal feito só pode ser de propósito, contratam jogadores não se sabe por quanto tempo, nem quanto custaram, nem o valor do passe, fazem equipa B, se não agradar equipa satélite, destruíram a formação, juniores B e C já não podem estar pior os juniores A vão a caminho, diretor desportivo tiveram um que merecia este nome acabaram por mandá-lo embora pois estava a abrir-lhe os olhos e a eles não convinha, resultado descemos e para onde foi esse diretor Moreirense que depois de se livrar da descida nessa época com ele só não foram às competições europeias porque o presidente não inscreveu a equipa (será que já passamos por isso), inventa treinadores, jogadores que vai tão depressa buscá-los que é escusado pois ninguém se lembra de tal coisa, já disse há uns tempos atrás que temos pior equipa que o Feirense e teve de ir há liguilha para não ir parar á liga 3 espero estar enganado, gastam muito dinheiro em obras ? o que vi neste domingo um relvado ? será? por enquanto ainda é verde, com muita relva solta, muitos buracos mas parece que ainda é verde. Quanto ao estarmos pior do que quando esta gente veio isso já é uma realidade. Gente que não fez nada do outro mundo, que tem tudo pior do que quando veio e por este caminho ainda vai ficar pior, que fizeram um complexo desportivo e logo foram a fugir por o nome deles outros há que quando falaram em por o nome dele disse logo que batia com a porta e ía embora, são feitios. Se quiserem aprender façam como o Braga, o Famalicão que disfarçadamente apostaram na formação e hoje dão cartas a todos, quanto a nós cada vez piores, cada vez menos sócios, cada vez mais distantes, no final vem outro caixão e passados uns dias volta tudo ao normal, eles até podem meter férias nesse período pois quando voltarem já está tudo normal para continuarem novamente com toda esta palhaçada.