Fonte: GD Chaves
É o fim da linha para a gestão de Francisco José Carvalho. Envolto em decisões desastrosas, explicações inexistentes e um constante atirar do Desportivo para perto do abismo após medidas absurdas, chegou a altura de exigir responsabilidades ao presidente da SAD, que não tem condições para continuar.
E este pedido não vem só da derrota com o Moreirense, mas sim de um rol cada vez mais habitual de erros que nos deixam neste estado. E mais cedo viria esta exigência se não fossem os milagres de Vítor Campelos a cobrir o desnorte (cada vez mais evidente) que corre na administração.
Desastre 1: Os Plantéis
Longe vão os tempos em que o GD Chaves se reforçava com nomes fortes dos campeonatos. O investimento generosos da primeira década da era Carvalho já lá vai e o que sobra é o que se vê.
Carteira apertada, contratações pouco sonantes mas, acima de tudo, uma série de lacunas que insistem em ter na equipa. Esta época é mais que evidente: além das péssimas escolhas para centrais (passar de Ponck e Monte para Ygor e Bruno Rodrigues devia dar despedimento), temos agora uma equipa a lutar por não descer, mas sem extremos de jeito. Nem o mercado de inverno serviu para resolver esses erros de casting no ataque.
Depois há mais um problema, que são os plantéis construídos tarde, com reforços fora de horas e até já depois do mercado fechar, ou saídas confirmadas sme haver substituto e com o mercado fechado, para dificultar ainda mais a vida aos treinadores. Uma vez é acidente, duas já é de propósito.
Desastre 2: Os treinadores
Inventar na escolha de quem vai orientar a equipa é uma roleta-russa com que, mais tarde ou mais cedo, os adeptos do GD Chaves têm de lidar. Da administração tanto se podia esperar um Luís Castro, como logo a seguir tinham a ideia peregrina de contratar Tiago Fernandes, como se fosse o novo Mourinho.
Ou então passar de César Peixoto, que alguém viu com potencial para fazer o Chaves subir sabe-se lá porquê, para um Vítor Campelos que já tinha trabalho mostrado no Vitória SC e Moreirense.
Este verão tivemos mais um episódio da esquizofrenia na equipa técnica. Depois de quase irmos à Europa, a SAD decide que o melhor treinador para dar continuidade a uma época de sucesso é… José Gomes, acabado de fazer descer duas equipas. Isto cabe na cabeça de alguém?
Desastre 3: Falta de ambição
Os últimos anos com esta gestão têm dado sinais preocupantes aos sócios e adeptos do GD Chaves: primeiro, foi o desinteresse na formação que levou vários jovens com potencial a ir para outras paragens e ao fim da antiga equipa satélite.
Depois vieram os plantéis de baixo custo na Segunda Liga, que só não deram em desastre por arte e engenho de Vítor Campelos. Pelo meio, um projeto para uma eventual requalificação da bancada descoberta (obras há muito prometidas) que ficou no papel.
Por fim veio a não inscrição nas competições europeias, que deitou por terra uma caminhada brilhante na época passada e que podia ter dado em feito histórico, mas a documentação não passou da secretária. Sinais de uma ambição cada vez mais reduzida.
Para terminar, uma teoria…
Dados todos estes problemas e como ninguém se dá ao trabalho de explicar seja o que for aos sócios e adeptos (nem valores nem durações de contrato são reveladas), avançamos com uma teoria sobre o que se passará: a SAD esteve à beira de falir.
Expliquemos esta tese. Até 2020/2021, o dinheiro circulava a bom ritmo no Desportivo, o plantel dessa época era caro, vinha já de uma série de equipas caras apresentadas pela SAD, mas o resultados desiludiram. A subida não aconteceu e em plena pandemia a tesouraria poderá ter ficado seriamente prejudicada.
Depois dessa época com o treinador Carlos Pinto e, mais tarde, Vítor Campelos, a torneira fechou. Os Zé Tiagos, Buras, Vascos Fernandes ou Robertos foram substituídos por nomes mais modestos, dos desconhecidos Pedro Ribeiro, Rúben Pereira ou Paulinho até aos regressos de Platiny ou a aposta em Patrick ou Samu.
Desde então o orçamento para contratar é curto, as saídas fazem-se por alguns milhões e o investimento é bastante mais modesto. O tempo da fama de pagar bem e a horas já lá vai e o Chaves passou a ser mais um peixe no lago.
Se isto aconteceu ou não, só a administração saberá. Mas se esta teoria for absurda, mostrem números para a desmentirem, por favor.
Como venho a dizer já há muito tempo estes senhores salvaram o clube num momento complicado agora não têm direito de o colocarem numa situação pior, já tiveram tempo de aprender porque insistem sempre em fazer borrada, tiveram um diretor desportivo no tempo do Luís Castro e mandaram-no embora foi para o Moreirense só não foram á Europa porque fizeram o mesmo que o Chaves na época anterior ou seja não inscreveram a equipa a partir daí devem ter o condão de fazer tudo errado, criam equipa B e terminam com ela quando querem, a formação não querem nem saber até o Famalicão já vem buscar jogadores ao Chaves, se não fosse a pandemia era só ver sair atletas do clube, ainda não aprenderam como Famalicão e principalmente o Braga crescerem se não fosse a formação não eram nada, mas sobretudo ainda não aprenderam o que é o Chaves, clube e cidade longe de tudo onde uma 2° liga só trás despesas acrescidas, as deslocações são as mesmas as receitas nem pensar. As equipas constroem-se muito cedo e o clube teve tanto nesta como na anterior tempo mais do que suficiente para fazer uma equipa, parece incrível como na segunda época após a subida descemos sempre e o ditado diz na primeira qualquer um cai na segunda só cai quem quer, na primeira foram buscar um treinador? T.Fernandes e agora contrataram um que tinha acabado de descer 2 equipas e como não há 2 sem 3 foram descobrir essa peça e de seguida outro que nem o nível tem, qualquer dia descobrem petróleo.
Uma vergonha, o mesmo se passa na formação em que o presidente faz pressão ao treinadores e manda mesmo que os que ele diga tem que jogar , para tirar a limpo esta situação é só perguntar aos pais dos jogadores da formação e facilmente se constatará esta verdade. O presidente do clube é o principal culpado dos desastrosos resultados da formação.Nunca a formação esteve tão mal como agora com um presidente e um coordenador que não percebem nada de futebol nem de o que é formar jogadores, uma autêntica vergonha.
BOA TARDE,O GRANDE PROBLEMA E UM MENINO MIMADO,TOMAR CONTA DA SAD,SEM SE RODEAR DE PESSOAS QUE SAIBAM TRABALHAR E ORGANIZAR,PESSIMAS CONTRATACOES,NAOHA PLANOS A LONGO PRAZO,ESCOLHAS DE TREINADORES MUITO DUVIDOSAS,ONDE ESCAPAM CAMPELOS E CASTRO,VENDAS SEM SE SABEREM VALORES E PARA MERCADO ESTRANHOS,PENSO QUE O QUE A SAD FAZIA E MELHOR E VENDER A QUEM SOUBER TRABALHAR,E DEDICAREM A PIMBALHADA,ATENCAO QUE NAO TENHA NADA CONTRA A FAMILIA CARVALHO COMO PESSOAS,MAS O SRO FRANCISCO CARVALHO FILHO DESQUE TOMOU CONTA DA SAD MOSTROU QUE NAO PERCEBE NADA DE FUTEBOL,NEM O QUE E A RACA E O QUERER,FLAVIENSES ,COMO ELE DISSE A SAD TRABALHA COMO MAIS 1 EMPRESA DA FAMILIA,E SE FIRMA DA PREJIZO-OU VENDE OU FECHA…………NUNCA ESQUECER O QUE A FAMILIA FEZ PELO CLUBE,MAS POR ESTE ANDAR O CLUBE VOLTA A ESTAR COMO A FAMILIA O ENCONTROU,GRUPO DESPORTIVO DE CHAVES SEMPRE,SEJA NA 1-2 OU DISTRITAIS
Comentários bem escrito e elaborado, mas muito pessoal. Põe em causa a qualidade de alguns jogadores que ao contrário de quem escreve o texto eu não concordo, mas como disse é pessoal. Sim, vamos aos factos. Ninguém sabe os custos e as receitas das transferências e claro está ou tem dado lucro ou alguém não sabe o que anda a fazer, ou há sempre a hipótese de que o dinheiro vai para outras paragens. Depois será que o problema está só no presidente da sad? Ou também está no presidente do clube que por acaso é irmão, e pelo que sei tem vindo a aumentar às dividas. Não será que é a ” santíssima família” a “sagrada trindade”? Acusam o Lenho pelas construções do plantel quando toda a gente sabe que se fosse ele ou os treinadores nunca seriam assim os plantéis, bastava estar atento as conferências do Campelos para perceber que pedia mais e não recebeu, só por isso foi embora o resto são estórias.
Isso é tudo verdade e muito bonito mas, é com o dinheiro de 4 mil sócios e uma assistência média de 3 mil espetadores que se conseguem grandes contratações? O Desportivo e a ponte romana são os nossos ex libris, pudesse a cidade acompanhar estes dois símbolos.
Sem duvida…o Arouca pescou o Mujica, o Cristo entre outros porque joga na Champions e tem assistências semanais de 40 mil!