O Desportivo de Chaves está no último lugar do campeonato e a manutenção ficou mais longe no último fim de semana. Por isso questionamos: Moreno deve continuar no GD Chaves?
SIM – Chave está na continuidade (Slvkov)
Nesta fase do campeonato uma mudança de treinador raramente traz coisas novas. Já tivemos esta experiência no ano de Daniel Ramos, Tiago Fernandes e José Mota. É um facto mais que consumado para todos que a época foi mal preparada desde início, e o mercado de inverno não foi certamente uma mais valia num todo. Se por um lado temos maior coesão defensiva, por outro perdemos metade dos extremos do plantel. Apesar de Moreno dizer que tem o plantel que quer e que é mais competitivo, a verdade é que ofensivamente somos inexistentes, e sem golos não há vitórias. Assim sendo, trazer um novo treinador não vai mudar nada uma vez que terá de trabalhar com um plantel desiquilibrado e sem soluções. Além disso, obriga a que se tenha mais uma despesa avultada com a indemnização do Moreno, o que também não parece ser grande negócio. Como fator positivo, Moreno trouxe consigo uma lufada de ar fresco no início, conseguindo a grande maioria dos pontos que temos, e finalmente conseguiu dar a equipa tranquilidade na defesa. Independentemente do que pudesse ser feito, dificilmente vamos fugir ao nosso destino, mas a mudança de treinador é um mal desnecessário, principalmente a nível económico. Moreno Fica.
NÃO – Adeus, Moreno (Tanev)
Teimoso na aposta nos três centrais, não está a conseguir somar pontos nos jogos e vê a equipa com cada vez mais dificuldades no ataque, sem saber alterar o rumo dos acontecimentos. A aposta em jogadores que nada rendem, como o desastroso Ygor, ou as adaptações pouco rentáveis de Kelechi na ala, não ajudam na defesa do técnico. Moreno está numa posição difícil e o peso da lanterna vermelha dá pouca margem de manobra ao treinador do GD Chaves, que tem muito pouco tempo para voltar às vitórias. Sem ganhar desde o início de dezembro, parece que estamos perto da inevitabilidade da saída de Moreno, e há candidatos a substituí-lo disponíveis: por aí está Petit, Filipe Martins e, quiçá, Vítor Campelos que não está a ser muito amado no Gil Vicente. O tempo esgota-se para o Desportivo e uma lavagem de cara na equipa técnica pode ser o caminho a seguir. A ver vamos.