GD Chaves 0-3 FC Porto || A lei de Murphy a funcionar

Foto: Liga Portugal

Notas dos Jogadores

MVP dos seguidores da Comunidade Azul-Grená

 

GD Chaves 0-3 FC Porto || A lei de Murphy a funcionar
Fonte: GD Chaves

 

Dário Essugo | 3: Uma miragem numa equipa tão fraca. É certo que está em dois dos três golos, cometendo a “falta” (que só o árbitro viu) que dá o primeiro golo e o penalty que dá o terceiro. Em ambos os casos acontece porque é dos poucos que vai correndo e metendo intensidade no jogo. Mesmo com estes dois lances capitais, o jovem médio acabou por ser um gigante em campo.

 

Rodrigo Moura | 2: Apesar dos 3 golos sofridos (4 se contarmos o que foi anulado), a verdade é que também não teve muito trabalho, sem grandes falhas, mas sem grandes momentos para brilhar, escapa de uma exibição paupérrima de toda a equipa.

 

Vasco Fernandes | 3: Não esteve na discussão de melhor em campo, porque a equipa acaba por sofrer 3 golos, e porque só colocamos 3 nomes a votação, mas a verdade é que o Vasco continua a espalhar luta e classe pelo relvado. Com alguns cortes importantes que evitaram que a ecatombe fosse maior, damos nota 3 a um dos melhores do Chaves nesta segunda volta.

 

Ygor Nogueira | 2: Não comprometeu, mas também não esteve à altura. Passou algo ao lado do jogo.

 

Junior Pius | 0: Até ao minuto 26′ esteve fantástico na cobertura ao Francisco Conceição. No lance da falta que dá o primeiro golo do Porto, perde a cabeça e vê cartão amarelo por protestos demasiado exagerados, 4 minuos depois vai ao ataque fazer uma falta desnecessária à entrada da área do Porto e vê o segundo amarelo, deixando uma equipa já fragilizada de si, ainda mais à nora. Já elogiamos muito o Junior, mas hoje temos de dizer que foi um dos piores em campo.

 

Sylla | 0: Uma das (más) surpresas da noite, acaba por ser chamado ao onze para o lugar do lesionado Carraça. E a verdade é que ao ver Sylla jogar, percebemos a falta grande que o Carraça faz. Ao lado do costamarfinense, o português é um Cafu. Trapalhão a defender, trapalhão a atacar, um desastre com bola e invisivel sem ela.

 

Kelechi | 2: Ainda longe do Kelechi do inicio de época, parece aos poucos (mas muito poucos) aparecer. Numa posição fulcral como a que ele ocupa, precisavamos de muito mais, e o nigeriano não tem dado para a encomenda.

 

Morim | 1: Começa a ser caso de estudo. Como é que um jogador tão fraco tem tantas oportunidades num clube de primeira liga. Hoje foi titular, primeiro no meio campo, depois a lateral esqeurdo e mais tarde numa posição que ninguém (nem ele) percebeu qual era. Em nenhuma delas funcionou. Ainda assim durou 89′ minutos em campo, e até no momento da substituição se viu o quão perdido está. É sem dúvida uma mais valia… Mais valia ser vendido. E ao que parece, a SAD não se tem poupado a esforços para valorizar o jogador. É sempre a primeira aposta a sair do banco, e hoje além de titular, à frente de Guima ou de Cafu Phete, jogou 90 minutos, e como se não bastasse, numa grande jogada de Marketing por parte do GDC, ainda foi ele que representou a equipa na flash interview – lugar normalmente reservado aos jogadores que mais se destacam. O que não se percebe porque a destacar o Morim, seria na negativa. O Morim parece que ainda está em 2020, na época da pandemia, porque marca os adversários a 3 metros de distância (social), a pressão é tão baixa que em vez de adversários, parece que faz amigos. Não por várias vezes se vê perdido em campo, parece aqueles juniores que se estreiam pela equipa principal e tudo lhe corre mal, no caso dele, “estreia-se” em todos os jogos. Mas nem tudo foi mau, ainda se viu um ou dois passes em profundidade para Ruben Ribeiro (que já falaremos). Contudo, na redação da Comunidade Azul Grená, temos 3 certezas. Que o universo é infinito, que um dia a morte vai chegar para todos, e que contra o Famalicão, o Morim jogará novamente. Só falta saber se o Moreno o coloca novamente a titular para poupar o Guzzo para o jogo com o sporting.

 

João Correia | 3: Sem dúvida o mais esclarecido nesta equipa. Uma vez mais adaptado à esquerda onde não rende o mesmo porque na hora da decisão dentro da área, lhe falta o melhor pé. Ainda assim, lutou, correu, atacou, defendeu, pressionou… foi sem dúvida um dos melhores em campo, juntamente com Dário, Vasco e Hector. Restam-nos dois jogos para desfrutar deste jogador que uma vez mais hoje honrou não só a camisola como a braçadeira. Tem tudo para se tornar uma lenda neste clube que aos pouco vai perdendo a memória.

 

Rúben Ribeiro | 1: Começa a ficar difícil analisar jogos do camisola 20 do Chaves, se por um lado é verdade que tem pouca bola, nao é menos verdade que também não procura ter mais, e quando a têm acaba por se perder em mais uma finta. Não sabemos se fruto da idade, ou pela falta (notória) de motivação, só gosta de ter a bola no pé, e passes em profundidade para ele são lançamentos oferecidos ao adversário. Chega a ser desesperante ver bolas a passar-lhe à frente e ele nem sequer inciar a corrida para tentar. É um “corre tu” constante. Muito pouco para o jogador mais bem pago do plantel… E pago a preço de ouro.

 

Héctor Hernandez | 3: Se o anterior não corre, nem se esforça, o espanhol é o oposto. Luta, trabalha, corre, mas infelizmente não chega para fazer o que mais gosta que é marcar. Por mais de 3 vezes neste jogo, o melhor marcador chegou tarde a cruzamentos de João Correia, e tudo porque quem vê o Héctor em campo, percebe que mais que ponta de lança, o espanhol tem de fazer o trabalho de box-to-box, desce muito para dar apoio ao meio campo e até a defesa, e desgasta-se tanto que depois não consegue acompanhar a velocidade do seu colega. Ainda assim, pelo esforço e pelo trabalho (dele e de outros) que fez, merece uma menção como um dos melhores em campo.

 

Sandro Cruz | 2: Entrou ao intervalo para o lugar de Sylla.. mas para o lugar na equipa, porque a posição que ocupou foi a de central. Sem muito para falar, uma vez que entrou numa fase do jogo em que tudo estava decidido e o Porto acabou por levantar o pé.

 

Guima | 2: Entrou para refrescar o meio campo, faltou-lhe alguém ao lado para conseguir sair a jogar. Mais preocupado em defender, acabou por não ter grande impacto no jogo.

 

Jô Batista | 1: Entrou… e pouco mais. Esta época a melhoria do Jô notou-se quando jogou ao lado de Héctor, com o brasileiro a jogar de costas para distribuir para o espanhol. Nos últimos jogos o treinador insiste em fazer troca por troca, e ter o Jô sozinho lá na frente não ajuda nem o jogador nem a equipa.

 

Benny | 1: Mais um que podia ser melhor aproveitado e pro culpa de um treinador à deriva e decisões muito erradas da administração, acabou por se perder. Entrou para o lado esquerdo (maioritariamente defensivo), e pouco se notou em campo. Uma pena, uma vez que é um jovem com potencial, e que vinha de uma grande evolução à adaptação a extremo. Acabou por não funcionar uma nova adaptação a defesa, mas ainda assim, a insitência é muita.

 

Cafu Phete: Não vamos dar nota ao sulafricano. Entrou aos 90 minutos numa daquelas substituições que os treinadores usam para queimar tempo. Não sei se chegou a tocar na bola.

 

Moreno | -2 : Ninguém esperava ganhar ao Porto, mas em Chaves estamos habituados a pelo menos lutar. Fez 3 alterações ao onze, com 2 entradas que em nada ajudaram a equipa. Uma delas deu conta ao intervalo, a outra só no minuto 89. Pelo meio passou de jogar com 4 defesas na primeira parte, para regressar (outra vez) aos 3 centrais na segunda. Jogadores que deviam ter sido titulares foram entrando aos 45 – 69 – 81 e 89 minutos. Um completo desnorte de uma equipa técnica que insistem em atirar areia para os olhos dos adeptos, ou pelo menos de alguns. Discursos que já se tornaram enjoativos, tal a falta de realidade que tanto o principal como o adjunto, têm ao falar para os adeptos. Já ninguém acredita! Já só faltam dois jogos, e depois é esperar que saia pelo próprio pé. Entre Moreno e José Gomes, é uma disputa muito grande para ver qual será pior que o João Eusébio.

 

-Slvkov-

1 thought on “GD Chaves 0-3 FC Porto || A lei de Murphy a funcionar

  1. Esta sad.se tivesse um pingo de consciência já tinham reunido com a equipa técnica e chegado a acordo para a rescisão do contrato. O problema é que a sad no seu presidente só olham para o seu bolso.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *