Fonte: GD Chaves
Desportivo de Chaves e FC Porto protagonizaram um belo jogo de futebol, mas o duelo fica marcado pelos disparates a nível de arbitragem, que obrigam a deixar de lado os bons momentos que a partida trouxe aos adeptos no Municipal. Duas expulsões, faltas sem sentido e muita confusão marcam este desaire.
O jogo nem começou bem para o conjunto azul-grená, que mostrou passividade e deixou Namaso rematar colocado de fora da área para o 1-0. Mas o GD Chaves não baixou os braços e esteve perto do empate aos 23 minutos, num cabeceamento de Jô para enorme defesa do guarda-redes. Na recarga, Euller atirou por cima.
O extremo brasileiro voltou a mostrar serviço a dez minutos do intervalo, mas o remate de fora da área foi defendido por Diogo Costa.
Não marcou o Chaves, marcou o FC Porto: mais uma passividade dos flavienses e Otávio a rematar na pequena área para o 2-0 com que se foi para intervalo.
O segundo tempo abre com Euller a tentar o golo mais uma vez, mas Marcano tirou a bola em cima da linha. Pouco depois, uma falta sobre João Mendes deu em penálti, que Steven Vitória converteu com classe para o 2-1.
Depois vieram os casos. Primeiro foi Jô a ver o cartão amarelo num lance em que foi pisado. Pouco depois, Bruno Langa corta a bola e o árbitro assinala falta. Dá o segundo amarelo ao lateral, volta atrás na decisão e decide antes expulsar Jô, que nada fez para ver qualquer cartão.
Depois de um golo anulado por fora de jogo ao FC Porto, veio a segunda expulsão no Chaves, com João Mendes a ver dois amarelos em dois minutos e a ir para a rua.
Por fim, os portistas aproveitaram o Desportivo estar com nove jogadores para fazer o 3-1 final, num jogo manchado pela má arbitragem.
HOMEM-DO-JOGO
Euller – Por três vezes esteve perto do golo, mas teve pela frente o azar ou um inspirado Diogo Costa. Foi uma boa exibição do extremo brasileiro, que merece mais destaque neste GD Chaves.
O DESAPARECIDO
Rodrigo Moura – Havia muito por onde escolher, mas ficamo-nos pelo guarda-redes, que mostrou grandes debilidades durante quase todo o jogo. É difícil não lhe apontar culpas em dois golos do FC Porto.
DISCURSO DIRETO
Nélson Monte: “11 contra 11 já é difícil, então com dez e com nove ainda pior… Mesmo assim, deixámos a alma em campo, cada um deu o melhor de si e estamos aí para o próximo jogo. A equipa cresce com as dificuldades e não baixa os braços.”
Vítor Campelos: “O jogo estava a ser equilibrado, o resultado não se ajustava ao que estava a acontecer no jogo. Sofremos dois golos algo consentidos, com alguma passividade. Na segunda parte estávamos bem no jogo. Há uma situação em que o Mendes leva o primeiro cartão amarelo quando dois jogadores do FC Porto esbarram um contra o outro e foi marcada uma falta contra nós, estava o jogo 2-1. Tivemos uma boa atitude até ao fim. Jogar contra o FC Porto 11 para 11 já é difícil, com 9…”
