PSX_20191214_185414

Fonte: GD Chaves

Escolher o treinador certo

Guia prático para fazer do GD Chaves grande outra vez
Fonte: GD Chaves

Este é um dos pontos mais delicados de um projeto desportivo: quem vai comandá-lo? Só que a questão não pode ser logo que pessoa vai para o banco, mas sim que futebol quer-se para o Chaves.

 

Esta tem sido a questão que ataca o futebol flaviense desde a saída de Luís Castro, porque todas as noções de profissionalismo e projeto desportivo a longo-prazo saíram com ele. É preciso saber o que se procura e depois sim vasculhar por nomes. É assim que se evita o hat-trick de tiros nos pés que foram os últimos treinadores.

 

Já pensando mais à frente, o Desportivo tem de ter bom futebol. É praticamente obrigado a isso. Pode nem ganhar os jogos, mas os adversários têm de suar e ficar bem doridos para conseguir tirar pontos ao Chaves. Além disso, tem de ser alguém que consiga oferecer golos à equipa, porque muita mais facilmente se vende bilhetes para um jogo que fique 3-2 do que para um que fique 1-0.

 

E mais, dada a inexistência de bases no plantel, há que escolher um treinador experiente, com nome e que saiba gerir pessoas com qualidade. Foi aqui que Luís Castro conseguiu ser exímio e foi o que levou a tão boa temporada, junto com o bom futebol praticado. É preciso alguém que consiga pôr a equipa a jogar, não tenha medo de apostar em miúdos e saiba criar bom ambiente no balneário.

 

Posto isto, o nome que nos ocorre para ficar no comando da equipa é, nada menos, que Manuel Cajuda. Com 68 anos, estamos a falar de um treinador experiente a chegar ao final de uma longa carreira, pelo que um último grande projeto seria o ideal nesta altura para o técnico algarvio. Além disso, mostrou bom futebol e combativo por onde passou, inclusive no Académico de Viseu, o último projeto em que esteve, onde quase subiu numa equipa com orçamento bem longe desse tipo de vôos.

 

De Cajuda podemos esperar mais três anos de qualidade à frente da equipa. Tempo suficiente para conseguir resultados, criar uma base na equipa e trabalhar desde logo no substituto após esses três anos, de forma a não ser apanhados com as calças na mão como aconteceu com Luís Castro.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *