O Desportivo de Chaves vai passar o natal no último lugar da Primeira Liga e o cenário é negro no Municipal: pior defesa do campeonato (38 golos sofridos) e com 10 derrotas averbadas, quase tantas como em toda a época passada.
Para mudar o rumo, ganha especial importância o mercado de inverno, com várias posições a precisarem e muito de reforços:
- Defesa central: A jogar com três defesas desde a chegada de Moreno, os centrais têm sido desapontantes esta época, com demasiadas lacunas e descoordenações diárias. Pelo menos dois defesas são essenciais para escudar a equipa.
- Médio defensivo: Uma das razões para os constantes buracos na defesa está no meio-campo, com o Chaves a não manter o equilíbrio e a ter poucas opções defensivas dada a lesão prolongada de Pedro Pinho e o desaparecimento de Cafú Phete. Um trinco com provas dadas pode ser o catalisador para uma segunda volta tranquila.
- Extremo: No papel devia ser a posição melhor apetrechada, mas as exibições têm desiludido. Rúben Lameiras veio passar férias, Abass tem problemas físicos, Benny e Sanca têm sido bons mas a espaços e Paulo Victor desapontou. Tanto que Héctor, imagine-se, tem jogado a extremo. Pelo menos um desequilibrador faz falta à equipa.
- Guarda-redes: Hugo Souza veio cheio de expetativa e desiludiu, tanto que agora parece interessado em voltar ao Brasil. Rodrigo Moura pegou no lugar, mas é curto. Assim, contratar um guarda-redes experiente e seguro ganhou maior importância e pode passar por aqui um dos reforços de janeiro.
Espera-se um mês movimentado em Trás-os-Montes, onde a rapidez terá de imperar e o Chaves não pode repetir os erros do passado, altura em que os reforços chegaram tarde e, muitos deles, sem pernas para assumir a titularidade.
O relógio está a contar e é preciso mostrar trabalho logo a 1 de janeiro.