A janela de transferências fechou na noite de quinta-feira, com o Chaves a limpar a casa neste mês de janeiro.
Foi um mercado de inverno animado em Trás-os-Montes. Apesar do “deadline day” não ter dado novidades no conjunto azul-grená, ao longo do mês de janeiro (e ainda em dezembro) foram chegando novos jogadores ao plantel de Tiago Fernandes, com outros membros do plantel a serem ou dispensados, ou vendidos por quantias históricas.
Em termos de entradas, chegaram seis caras novas ao Municipal. Ainda em dezembro começaram a trabalhar os extremos Luther Singh, emprestado pelo Sp. Braga, e Rúben Macedo, cedido pelo FC Porto. Já em 2019 vimos o plantel reforçado com os centrais Nemanja Calasan, sérvio de 22 anos vindo do Spartak Subotica, e Gastón Campi, argentino de 27 anos emprestado pelo Estudiantes, além dos médios Erdem Sen, a custo zero após rescindir com os turcos do Ankaragucu, e Costinha, chegado do Vitória de Setúbal a troco de 170 mil euros.
Já quanto a saídas, rescindiram com o Desportivo de Chaves Filipe Brigues (que assinou, entretanto, pelo Olhanense), Avto (foi para o Nacional) e Perdigão (para o Boavista), ainda com João Paredes a ser emprestado até ao final da época ao Mafra, da II Liga. Mas as grandes saídas foram as protagonizadas por Marcão e Stephen Eustáquio, com os dois titularíssimos a saírem por valores recorde do Municipal: o central brasileiro foi para o Galatasaray, campeão turco, a troco de 4 milhões de euros (80% do valor foi para os cofres flavienses), enquanto o médio internacional sub-21, depois de ser apontado à colossos europeus, acabou surpreendentemente por assinar pelo Cruz Azul do México, num negócio a rondar os 3,8 milhões de euros por 50% do passe, com metade desse valor a chegar à conta dos Valentes Transmontanos.
Este acabou por ser um dos mercados de inverno mais movimentados dos últimos anos, comparável apenas às imensas mexidas da temporada 2016/17.