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Fonte: GD Chaves

Valentes Transmontanas conseguem manutenção épica!
Fonte: GD Chaves

 

Uma das grandes histórias da temporada azul-grená vem do Futsal Feminino do Desportivo. Depois de uma primeira fase cheia de dificuldades, com 12 derrotas e dois empates nos 14 jogos da fase regular da Zona Norte – e com muito azar à mistura – as comandadas de Rute Carvalho protagonizaram uma fase de manutenção fantástica e foram recompensadas no último sábado, com a inesperada manutenção na Primeira Divisão de Futsal Feminino.

 

Chegada a esta fase como a pior equipa da Primeira Divisão com dois pontos – bem longe dos oito conseguidos pelo Valverde, último na Zona Sul – a equipa flaviense voltou a ser derrotada no primeiro jogo da segunda fase, num azarado deslize contra o Águias de Santa Marta por 4-5. Porém, na secretaria, a vitória acabou por cair para as transmontanas. Na jornada seguinte, novo desaire, agora com uma derrota por 1-2 frente ao RC Penaguião, que parecia ditar a descida aos campeonatos distritais.

 

Porém, o Chaves finalmente conseguiu uma vitória frente ao Ourentã, com uma goleada estrondosa por 8-0 que reanimou completamente as Valentes Transmontanas, que não mais perderam nos últimos três jogos, com triunfos por 3-2 sobre Águias de Santa Marta e RC Penaguião. No último domingo, o Desportivo de Chaves deslocou-se ao Ourentã, já descido à distrital, e conseguiu uma vitória gorda por 5-1, com Ana Batista e Daniela Campos a bisarem e Kaká a também aparecer na lista de marcadoras.

 

Rute Carvalho: “Os astros alinharam-se”

 

A timoneira das Valentes Transmontanas, em declarações à Sinal TV, afirmou que esta manutenção histórica é a compensação pelo acreditar até ao fim e de todo o trabalho desta temporada. “Se nós não acreditássemos, tínhamos desistido, que era o mais fácil. Logo à partida condenaram-nos e diziam que “estas estavam enterradas desde início”, mas a mentalidade foi esta: Quem está no fundo só tem um caminho: subir. Podem dizer que tivemos sorte, que ganhámos um jogo na secretaria, mas nós não temos culpa de uma jogadora ser utilizada irregularmente e que fez, nesse jogo, toda a diferença. Acho que os astros alinharam-se a nosso favor e confirmou-se aquilo que eu acredito e sempre lhes transmiti: o trabalho compensa sempre e a estrelinha surgiu nesta fase para premiar o trabalho desta época.”

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