Seis jogos, três derrotas. O histórico do Desportivo esta época é definido pela mediania e pouca estaleca de candidato. Depois de três vitórias consecutivas com exibições aquém do esperado, o Chaves fez o contrário nos dois últimos encontros, ao perder enquanto protagonizava exibições interessantes.
No Municipal, frente ao surpreendente líder Sporting da Covilhã, o Desportivo começou melhor e fez o 1-0 logo aos sete minutos num belo remate de fora da área de João Teixeira. E os flavienses continuaram agressivos no ataque e procuraram o segundo golo mas sem sucesso.
Não marcaram os transmontanos, marcaram os serranos. Ataque pela direita, bola rasteira na área e Kukula desviou sem problemas já perto da linha de golo. E aqui se viram os problemas do Desportivo, que fez questão de dificultar a própria vida na defesa.
O intervalo acabou por chegar sem mais alterações no resultado, mas o 1-1 só durou até aos 57 minutos, quando o meio-campo ofereceu a bola ao Covilhã, que rematou de longe para uma má defesa para a frente de Igor Rodrigues, com Jean Batista a fazer o 1-2 na recarga. E sete minutos depois, Igor voltou a manchar a pintura.
Kukula entrou na área, tentou driblar Igor e o guarda-redes emprestado pelo Benfica caiu na armadilha e rasteirou o avançado. Assinalado o penálti, Bonati não teve problemas em bater o guardião flaviense e dilatar a vantagem serrana.
O Desportivo de Chaves tentou responder e José Mota meteu a carne no assador com a entrada de Platiny, João Paredes e Wagner e os flavienses ainda recuperaram um golo para renascer a esperança, por André Luís aos 71 minutos, mas o resultado não mudou mais e o Chaves sai derrotado por 3-2, sofrendo a primeira derrota em casa para desilusão dos 1500 adeptos nas bancadas.