O GD Chaves continua desconfortável a jogar em casa e somou o terceiro desaire no Municipal esta época, com um nulo frente ao UD Vilafranquense. Um jogo desastrado no ataque flaviense, muito devido à falta de um ponta-de-lança, com Wellington a ser usado na frente de ataque, enquanto Guedes ficou de fora por lesão e Roberto ficou no banco, depois de uma semana lesionado.
O Desportivo até começou o jogo ativo, com várias combinações pelas alas a fazerem a equipa chegar à área adversária. No entanto, sem ponta-de-lança, não conseguiu criar grande perigo para a baliza de Maringá. Já o Vilafranquense respondeu aos 11 minutos num remate de longe, mas controlado por Paulo Vítor.
Foi preciso esperar pelos 35 minutos para uma oportunidade de relevo, com João Teixeira a tentar a sorte de fora da área, mas o guarda-redes conseguiu uma grande defesa. Aos 42′, o médio voltou a entrar em ação, mas sacou um cabeceamento torto após cruzamento de Niltinho. Do outro lado, o gigante Paulo Vítor respondeu com uma enorme defesa a um livre dos ribatejanos e levou o jogo empatado para o intervalo.
Na segunda parte, mantiveram-se as falhas na finalização do GD Chaves, enquanto o Vilafranquense apostava no contra-ataque e com muito perigo. Aos 52 minutos, confusão na área levou a um remate, que Nuno Coelho desviou para a barra e evitou o primeiro golo. Aos 59′, um remate cruzado voltou a deixar a baliza a abanar, depois de bater no poste.
O Desportivo precisava de fazer mais e melhor, mas a pontaria continuava a não estar afinada, como ficou comprovado por um remate por cima de Niltinho após um cruzamento na direita. Já o Vilafranquense voltou a acertar na barra, num cruzamento-remate que quase surpreendeu Paulo Vítor. O brasileiro brilhou logo a seguir, com uma defesa enorme após remate dentro da área.
Nos últimos 20 minutos de jogo, o Chaves subiu no terreno e tentou a sorte, mas com mais remates para a bancada. No final, as duas equipas foram punidas pela falta de eficácia e tiveram de se contentar com apenas um ponto. O Desportivo fica assim no 5.º lugar com 15 pontos e falhou o assalto à liderança do campeonato.
HOMEM-DO-JOGO
Paulo Vítor – Com tanta azelhice no ataque, o guarda-redes brasileiro voltou a ser gigante na baliza. Evitou vários remates com selo de golo e é o principal responsável pelo nulo ter persistido. Caminha para ser a melhor contratação da época para os flavienses.
O DESAPARECIDO
Niltinho – Uff, que jogo sofrível do extremo brasileiro. Falhou imensas recepções, fez passes disparatados e não conseguiu definir nada em condições no ataque. Desiludiu bastante e pedia-se mais inspiração, ainda para mais num jogo em que o ataque parecia perdido de ideias. Pode fazer muito melhor.