Fonte: GD Chaves

Fonte: GD Chaves

 

Desengane-se quem olha só para o resultado. O GD Chaves deu luta e, enquanto teve pernas, fez por merecer o empate, mas a falta de soluções no plantel do Desportivo acabou por ditar a derrota por números (e não só) gordos.

 

O jogo começou da pior maneira: logo aos quatro minutos, um cruzamento encontra Taremi sozinho na área, a cabecear para o 1-0. Um arranque desastroso, que Paulo Vítor evitou que ficasse ainda pior com uma boa defesa aos 11 minutos.

 

 

Um domínio portista que não fez vergar os comandados de Vítor Campelos. Aos 20 minutos, Héctor Hernández teve tudo para fazer o empate, mas o espanhol falhou por completo o cabeceamento e a bola acabou fácil nas mãos do guarda-redes. Aos 33′, o avançado voltou a falhar o remate e perdeu-se um bom cruzamento de João Correia.

 

Em cima do intervalo, foi João Teixeira a tentar a sorte de longe, mas o remate saiu a rasar o poste e o intervalo chegou com desvantagem flaviense, mas com o jogo equilibrado.

 

Na segunda parte esperava-se que o Chaves tentasse o empate, mas as substituições acabaram por matar a equipa. A partir da hora de jogo, pouco mais se viu do Desportivo. Por outro lado, o FC Porto procurava aumentar a vantagem e esteve perto aos 66 minutos, num cabeceamento de Uribe ao lado.

 

Quase mil adeptos flavienses apoiaram a equipa no Dragão Fonte: GD Chaves

 

O 2-0 acabou por surgir num disparate. Mal Luther Singh num atraso desengonçado, Steven Vitória deixa-se antecipar por Taremi, que oferece o golo a Evanilson já com Paulo Vítor fora da baliza.

 

Com a equipa quebrada, mais um erro da defesa deu no 3-0. Facilidade no cruzamento, Paulo Vítor dá uma fífia de todo o tamanho e permite que André Franco desvie para selar a derrota do Desportivo, que volta aos desaires cinco jogos depois.

 

 

HOMEM-DO-JOGO

 

João Correia
Fonte: GD Chaves

 

João Correia – Pode não ter sido a exibição mais brilhante com a camisola flaviense, mas duas das melhores oportunidades do GD Chaves saíram dos pés do lateral direito. Se Héctor Hernández tivesse mais cabeça, podíamos estar a contar uma história muito diferente deste jogo.

 

O DESAPARECIDO

 

Fonte: GD Chaves

 

Luther Singh – Que falta de forma. o extremo entrou na segunda parte mas mal se deu por ele. O GD Chaves morreu com a falta de energia do sul-africano, que esteve na origem do 2-0. Vai ser preciso muito trabalho para voltar a fazer de Luther Singh no jogador que mostrou serviço nos flavienses em 2019.

 

DISCURSO DIRETO

 

Nélson Monte: “Não foi surpresa o início forte do FC Porto, também é mérito deles. Assumimos o jogo (após o golo), podíamos ter feito o golo e levar o jogo empatado para intervalo. O segundo golo acaba por matar o jogo. É uma derrota sem contestação, mas demos uma imagem positiva do nosso futebol.”

 

Vítor Campelos: “Tivemos uma boa reação (ao golo). Podíamos ter marcado pelo Héctor e o João Teixeira. Demos uma boa imagem daquilo que nós somos e conseguimos fazer, falámos de algumas coisas para retificar. Até aos 70 minutos, estávamos a ter qualidade, mas quem não marca, acaba por sofrer. O golo que veio de um erro coletivo.”

 

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