GD Chaves 2-2 Estoril Praia: Um carrossel de emoções que termina em vergonha

Notas dos Jogadores

MVP dos seguidores da Comunidade Azul-Grená

João Correia – 4: Não só pelo golo, mas porque foi novamente o mais mexido e dinâmico no ataque flaviense. Os seguidres decidiram, e nós concordamos. Começa a aproximar-se do João Correia de outros tempos, esperemos que ainda vá a tempo de dar mais alguma alegria.

Hugo Souza – 2: Sem muito trabalho em quase todo o jogo, teve uma boa defesa, mas acaba por falhar, primeiro no golo de Basso, onde não sai no canto e claramente foi surpreendido pela impulsão do seu compatriota, e no segundo golo, é claramente muito culpado no golo, ficando muito mal na fotografia.

Carraça – 1: Longe de outras exibições, nada lhe saiu bem hoje, amarelado logo aos 30 segundo, acabou por não acertar nos passes, nem na zona defensiva onde, principalmente na segunda parte foi constantemente ultrapassado por Wagner Pina e Heriberto.

Vasco Fernandes – 3: Sem ser exuberante, acabou por manter a serenidade e transportou a sua experiência para o setor defensivo. No primeiro golo não conseguiu impulsão necessária  para incomodar o Basso, ainda assim merce nota positiva.

Ygor Nogueira – 3: Já o dissemos a semana passada, o central brasileiro foi o principal benificiado com esta mudança para um sistema de 4 defesas, sendo que as exibições melhoraram exponensialmente, hoje não foi diferente, seguro nos cortes, acaba por não chegar a tempo de fazer a dobra a Héctor no lance do segundo golo. Ainda assim, um bom jogo no geral.

Junior Pius – 4: Que o Junior era um grande central e já o demonstrou desde a sua chegada, já todos sabiamos, mas hoje demonstrou que pode também tornar-se num bom lateral. Subiu, cruzou, e até rematou. Uma exibição bastante coesa, a melhor desde que foi adaptado aquela posição. Parece entender-se bem com Correia, quer no processo ofensivo, quer no defensivo. Dos melhores em campo, para a equipa da Comunidade Azul Grená.

Essugo – 3: Uma vez mais com um bom jogo, mas menos exuberante do que aquilo que vimos no inicio da sua chegada. Não achamos que esteja a perder gás, até porque o trabalho continua a ser feito, mas com alguns companheiros a quererem começar a aparecer, o Essugo acaba por passar um pouco mais ao lado dos focos.

Kelechi – 4: Por fim regressou!!! Na jornada passada perguntávamos onde andava o Kelechi do inicio da época, hoje apareceu. O médio nigeriano abriu o libro com uma panóplia de passes e triangulações para todos os gostos. Jogou, e fez jogar. Não fosse pelo golo (de Correia), e hoje Kelechi seria o Homem do Jogo.

Guzzo – 3: Hoje teve para para dançar… Com Kelechi ao seu melhor nível, o Guzzo acabou por se soltar também, e ora na frente do traingulo de meio campo, ora ao lado de Essugo por troca com Kelechi, o médio luso-brasileiro jogou e fez jogar. Foi também dos melhores… até ser substituido.

Ruben Ribeiro – 2: Não foi dos piores jogos, mas ainda se continua a esperar muito mais de um jogador com o curriculo do Ruben. Hoje acaba por ter um par de boas triangulações, mas no geral agarrou-se demasiado à bola, perdendo muitas vezes o timing para contribuir para a desmarcação dos seus colegas.

Hector – 2: Mais um jogo algo apagado do espanhol. Não o condenamos, pois durante toda a época trabalhou mais do que ninguém, e agora o fisico poderá não estar a acompanhar, juntando a isso a falta de bola na sua área de ação, resulta em mais um jogo em que o espanhol passou um pouco ao lado.

Sanca – 1: Começam a faltar as palavras para descrever este jogador, infelizmente não pelos melhores motivos. Trapalhão, inseguro e inconsequente. Regista-se um remate violento que não chegou nem à área adversária, de resto foi um sem fim de bolas perdidas.

Paulo Vitor – 1: Uma das desilusões da época. Com pouca bola e a que teve decidiu mal, foi mais uma entrada que não trouxe nada à equipa.

Jô – 1: “Quinze” minutos em campo não dá para muito, ainda assim está longe daquilo que já vimos esta época. Também não acrescentou nada ao jogo.

Hélder Morim – 3: Tivemos muitas dúvidas na nota a dar ao Hélder. Decidimo-nos pelo 3 porque acaba por ser ele a fazer o golo que resgata um ponto. Ainda assim, foi a única ação em que Morim apareceu, uma vez mais inconsequente.

Moreno – 0 (ZERO): Já há várias semanas que temos analisado o treinador do Desportivo, e hoje uma vez mais, acaba por ser o grande culpado pelo resultado. Se por um lado, lhe damos o benificio porque conseguiu perceber que sistema melhor serve a equipa, e consegue meter a equipa a jogar um futebol aceitável durante os primeiro minutos. Por outro não conseguimos deixar passar em claro, algumas situações.

Já falamos há pouco da subsituição de João Correia, mas aos 75, e já com o resultado desfavorável, Moreno não tevve coragem de arriscar, e decidiu fazer duas alterações, de homem por homem, com a saida de Hector por Jô, e de Guzzo, por Paulo Vitor. Pedia-se muito mais…. Mais risco.

E como se não bastasse, quando Essugo “rebentou” e pediu a substituição, Moreno também não arrisca (Pedro Pinho estava no banco), e mete Hélder Morim, que tem passado pelos jogos sem grande consequência, sendo que hoje acabou por lhe correr bem, pois foi Morim quem fez o empate.

O técnico dos flaviense insiste no dicurso do não deitar a toalha ao chão, contudo em jogo não é capaz de arriscar e tem mexido muito mal na equipa. Por esse motivo, e porque mais uma vez, não soubemos aumentar, ou sequer guardar uma vantagem no marcador, hoje vamos dar nota ZERO a Moreno.