Hoje mais que nunca está a custar fazer um resumo do jogo. Foi um carrossel de emoções onde ninguém ficou bem na fotografia. Mas não podemos falhar com os nossos seguidores, por isso cá vai.

 

O jogo começou morno, com as equipas muito cautelosas a estudarem-se uma a outra e a tentar falhar o menos possivel. O Estoril tentava controlar a bola, mas sempre sem grande perigo junto da area de Hugo Souza, que em toda a primeira parte só viu um remate à sua baliza. Do outro lado, o Chaves surgia com uma linha de quatro, tal como tinhamos previsto, e ia aqui a ali saindo em contra ataque, contabilizando antes do golo, 6 remates à baliza de Carné.

 

Ao minuto 32, o jogo ia mudar, num lance de ataque em que Hector não consegue chegar a bola, esta fica para o guradião do Estoril que não contava com a pressão forte de João Correia, que chega em velocidade e quando o brasileiro tenta aliviar, o cabo verdiano do chaves estica a perna conseguindo desvia-la para dentro da baliza. Estava feito o 1-0, e o Estoril acordou para o jogo levando na jogada seguinte imediato perigo da baliza do Chaves.

 

O jogo não iria sofrer grandes mudanças até ao intervalo, indo a equipa da casa em vantagem. Com o regresso dos balneários, o Estoril regressa com vontade de mudar os acontecimentos, e ao 58′ em dois lançamentos de canto consecutivos, Basso consegue chegar ao empate – nota: os jogadores do Chaves contestaram e muito o golo, primeiro por o primeiro canto não o ser, e depois uma possivel falta de Basso aquando do cabeceamento, contudo o árbitro da partida não atendeu aos protestos e acabou por validar o golo.

 

Por esta altura surge o primeiro protagonista. Moreno.

Com Carraça amarelado desde os 30 segundos de jogo, e em grandes dificuldades para parar os ataques no Estoril pelo seu lado, depois de duas falhas clamorosas do lateral flaviense, eis que Moreno decide tirar João Correia, para fzer entrar Sanca. Se esta substituição não foi por questões fisícas, uma vez mais o treinador fica em evidência, mas não ficaria por aqui – já lá vamos.

 

Depois do golo do empate e como dissemos, com Carraça em dificuldades bem visiveis para parar os ataques do Estoril, não foi surpresa que chegasse o segundo golo dos visitantes… por esse lado. Num lance que até é Hector quem vem fazer a dobra, Fabricio consegue recuperar junto da linha de fundo, entra na area e remata a contar, deixando o Hugo Souza muito mal na fotografia.  Com uma primeira parte segura onde alcançamos a vantagem no marcador, o Chaves voltava a perder a vantagem no marcardor. E aqui os animos começaram a aquecer nas bancadas, com os adeptos frustrados com a equipa e a serem provocados pelos adversários.

 

Já em desvantagem, Moreno decide mexer na equipa.. para fazer troca por troca, com as saindas de Guzzo e Hector, para fazer entrar Jô e Paulo Vitor… Uma vez mais, demasiado conservador para quem precisa de vitorias.  O jogo acabou por entrar numa roleta russa, com o Chaves a jogar mais com o coração e visivelmente ansioso, o Estoril foi controlando o jogo e tentando sair em contra ataque na busca da profundidade da defesa flaviense que tantos desgostos já deu esta epoca.

 

E quando percia que o jogo já estava terminado, a dois minutos do tempo de compensação, aconteceu o impensável. Uma invasão de campo, tornou o estádio Municial de Chaves um circo… Mas disso falarmos noutra peça. Depois de tudo mais calmo, e com a expulsão de dois jogadores do Estoril, o Chaves agarrou-se com unhas e dentes aos ultimos minutos e eis que aos 90+20, surge um herói improvavél, Helder Morim faz o empate resgatando assim um ponto que permitiu aos flavienses ficar à mesma distância do Portimonense que também empatou esta tarde em Famalicão.

Fiquem com o resumo do jogo.

 

 

Eis as notas dos jogadores. Basta carregar em “Página Seguinte”.

1 thought on “GD Chaves 2-2 Estoril Praia: Um carrossel de emoções que termina em vergonha

  1. Com outra direção este treinador já tinha sido despedido há muito tempo com outro treinador mais competente o Chaves tinha ficado na 1a liga embora o plantel seja muito limitado.

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