Fonte: Facebook Isidro Díaz

 

Muitos foram os espanhóis que brilharam no GD Chaves. De Alfredo Martín a Eder Díez, passando por Toniño, Arrieta ou Míner. De todos, nenhum fez mais jogos que Isidro Díaz, o extremo valenciano que vestiu a camisola azul-grená durante seis temporadas.

 

Da glória em Inglaterra ao norte de Portugal

 

Ricardo Chaves na equipa do GD Chaves da época 2002/2003
Isidro Díaz na equipa do GD Chaves da época 2002/2003 Fonte: Facebook Ricardo Chaves

 

Quando chegou a Trás-os-Montes, no verão da época 2000/2001, Isidro já tinha uma carreira bem preenchida: das divisões inferiores espanholas viajou para Inglaterra em 1995/1996, onde fez parte de um histórico trio espanhol no Wigan Athletic, juntamente com Roberto Martínez, ex-selecionador da Bélgica, e Jesús Seba, que também jogou no GD Chaves.

 

A estadia por Inglaterra de Isidro terminou em 1998 e o extremo regressou a Espanha para jogar no modesto Cartagonova.

 

Uma época depois, chegou a Portugal para jogar no Leça, da Segunda Liga, e depois de 29 jogos e um golo na equipa leceira, chegou ao Municipal de Chaves para jogar no Desportivo.

 

Um valenciano a brilhar de azul-grená

 

Camisolas de Isidro dos tempos no Desportivo Fonte: Facebook Isidro Díaz

 

Foi no meio de um Desportivo dividido entre os graves problemas financeiros e a nostalgia da recente passagem pela Primeira Liga que Isidro Díaz ganhou espaço. Dois golos em 20 jogos abriram a parada do extremo espanhol para uma longa estadia em Trás-os-Montes.

 

A terceira época é a mais marcante, com Isidro a ser figura de proa nos Valentes Transmontanos e com uma veia goleadora ímpar: 11 golos em 37 jogos, que fizeram do espanhol o melhor marcador do GD Chaves, logo no ano em que Arrieta deixou os transmontanos, com Isidro a ficar à frente de Manduca e Vítor Riça.

 

O extremo manteve o lugar como figura de destaque por mais duas temporadas. Em 2004/2005, viveu a fase mais delicada do Desportivo de Chaves: descida de divisão sob orientação de Jorge Amaral. Um duro golpe na história azul-grená, só evitado pela manutenção na secretaria, depois da falência de Salgueiros e Alverca.

 

Perda de espaço e saída dos flavienses

 

GD Chaves 2005/2006 Fonte: Facebook Isidro Díaz

 

Depois da inesperada manutenção fora de horas, Isidro ficou em Chaves mais um ano. Estávamos em 2005/2006, época marcada por uma das segundas voltas mais avassaladoras do Desportivo, mas onde o avançado espanhol não teve a importância de outros tempos.

 

Apenas participou em 21 jogos, nem chegou aos mil minutos e foi ultrapassado por Samson, Carlitos ou Rodrigo nas alas flavienses.

 

O final da época marcou a despedida de Isidro dos Valentes Transmontanos, num épico empate 5-5 com o Sp. Covilhã. Aos 34 anos, deixou um legado de seis temporadas, 160 jogos e 22 golos de azul-grená. Um espanhol que deixou marca na história flaviense.

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