Fonte: GD Chaves

Fonte: GD Chaves

José Mota falou pela primeira vez sobre a passagem no Desportivo de Chaves e garante que faltou «paciência» no conjunto azul-grená. Em entrevista ao Bola na Rede TV, o ex-técnico flaviense começou por falar da descida à Segunda Liga, onde lamenta terem descido três equipas em vez das habituais duas.

 

«Quando cheguei estávamos em penúltimo, conseguimos ultrapassar alguns adversários, só que nos últimos dois jogos não conseguimos os pontos para nos mantermos. Terminámos em antepenúltimo, desciam três equipas por causa do caso do Gil Vicente e o Chaves foi uma delas. Em circunstâncias normais, falariam que o José Mota tinha feito um trabalho extraordinário porque o Chaves não descia de divisão», disse o técnico, que admitiu que o Chaves «não foi suficientemente forte para merecer a permanência».

 

Já sobre a temporada na Segunda Liga, José Mota nega que a campanha no Desportivo tenha sido negativa: «Andámos sempre na luta no meio da tabela mas percebemos que há uma coisa extremamente importante: a segunda volta. Vinha aí um ciclo de adversários mais acessíveis, fizemos provas interessantes na Taça da Liga e Taça de Portugal, onde eliminámos equipas como o Belenenses SAD e o Boavista. A época não estava, de forma alguma, a ser negativa», apontou o técnico, que lamenta a «falta de paciência» dos responsáveis flavienses.

 

«Às vezes há pouca paciência. Estive dez anos no Paços de Ferreira e as coisas foram feitas, mas quando não se tem paciência, quando por tudo e por nada se mete em causa o trabalho, não é bom nem para o treinador, nem para o clube. Criou-se um foco de instabilidade e eu só estou onde querem que eu esteja», disse.

 

José Mota garantiu ainda que o Chaves lutaria por lugares melhores se tivesse continuado em Trás-os-Montes: «Eu disse ao presidente que, se eu continuasse lá, ia lutar pela subida de divisão. Confio no meu trabalho, só que há coisas que se passam, as pessoas têm pouca paciência e há um problema grave: todo o mundo acha que percebe de futebol», lamentou o técnico.

 

José Mota comandou o GD Chaves até meados de dezembro, altura em que saiu após apenas seis vitórias e um empate em 13 jogos na Segunda Liga. Nas taças, levou o Desportivo aos oitavos da Taça de Portugal e à fase de grupos da Taça da Liga.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

P