Fonte: GD Chaves
E vão três anos seguidos do Desportivo de Chaves a tombar logo no primeiro jogo na Taça de Portugal e sempre contra equipas de escalões baixos. Na ida a Vila Nova de Gaia, os flavienses fizeram uma exibição pálida, desconcentrada e deixaram-se ultrapassar pelo Valadares.
Numa primeira parte morna, os gaienses deram o primeiro sinal de perigo à meia-hora, mas foi o Desportivo a marcar: canto de João Teixeira, Arriba cabeceia para Steven Vitória, que desvia para o 1-0, com a bola ainda a bater na barra.
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Mesmo em desvantagem, o Valadares Gaia não dava sinais de desconforto, enquanto a desconcentração do conjunto azul-grená dava problemas. E foi já à beira do fim que um erro de Carlos Ponck deu no golo do empate: perda de bola do defesa e Joseph driblou Rodrigo Moura e atirou a bola para a baliza deserta.
Na compensação, novo balde de água fria, com um livre de Diogo Cunha – jogador que teve uma passagem feliz pelo Chaves – a cruzar para a área e Assis a fazer o 2-1. Valeu aos flavienses Guima, que fez o empate pouco depois de cabeça, após cabeceamento de Patrick à barra.
Mas no prolongamento ficou confirmada a eliminação. Hélder Morim jogou a bola com a mão na área e o árbitro assinalou penálti, com o jogador a ver dois amarelos seguidos, um deles por protestos, e a ser expulso. Na conversão, Júnior Pio fez o 3-2 final e atirou o Desportivo de Chaves para fora da Taça de Portugal.
HOMEM-DO-JOGO
Ricardo Guima – Num jogo pobre, o prémio vai para o jogador que ainda deu alguma esperança ao Desportivo. Marcou o golo do empate em cima do apito final e ainda lançou a eliminatória para prolongamento, mas acabou por ser insuficiente.
O DESAPARECIDO
Hélder Morim – Entrou, fez um penálti disparatado e ainda foi expulso por ficar de cabeça quente. Não ajudou em nada a equipa com esta atitude e acabou por estar no lance capital que ditou a eliminação.
DISCURSO DIRETO
Vítor Campelos: “O Valadares teve mais vontade de querer ganhar. Devíamos ter tido mais concentração, devíamos ter feito muito mais para que o resultado fosse outro. É um alerta e um abre-olhos para sermos melhores e merecermos as oportunidades quando jogamos. Uma palavra para os nossos adeptos, que nos aplaudiram no fim.”
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