Época nova, vida nova. E é mesmo isso que o GD Chaves prepara: um regresso ao patamar maior do futebol português. Para a luta pela manutenção, o Desportivo mantém a confiança em Vítor Campelos, que quer ter uma palavra a dizer na reformulação do plantel, garante, em entrevista ao jornal O Jogo.
“Tive muitas conversas com o presidente sobre ser voz ativa nas contratações. Como é óbvio, dentro do orçamento que há, temos de ser realistas, mas também temos de perceber que temos de ir à luta e ter as mesmas armas dos nossos adversários”, avança o técnico flaviense.
“Tive a palavra do presidente que íamos preparar uma equipa para estar ao nível das exigências dos adeptos flavienses e transmontanos em geral.” Uma preparação rumo ao objetivo: a manutenção.
“A maioria dos jogadores com contrato vai continuar” – Vítor Campelos, treinador GD Chaves
Mas o GD Chaves da nova época vai contar com várias entradas e saídas, mesmo que o treinador gostasse de manter muitos jogadores que garantiram a subida.
“Todos os treinadores gostam de contar com os jogadores que dão mais garantias e que fizeram boas épocas. Também entendo o lado do clube, tem de vender, mas gostava de ficar com todos os jogadores que jogaram mais vezes. Nas subidas de divisão é normal que haja jogadores apetecíveis para outras equipas.”
Há 17 jogadores com contrato, enquanto 12 estão a terminar vínculo com o GD Chaves. Muitos jogadores devem continuar, mas são esperadas muitas movimentações este verão.
“Temos alguns jogadores com contrato e estamos a analisar as situações. A maioria dos jogadores que têm contrato vai continuar, alguns não têm contrato e vão renovar. Mediante as saídas no mercado, pode ser que seja necessário trazer mais jogadores.”
“Senti um enorme peso e responsabilidade durante a época” – Vítor Campelos, treinador GD Chaves
A época foi atribulada mas acabou com o sonho cumprido para os Valentes Transmontanos. Recordando a caminhada histórica, Campelos revela a exigência que sentiu com a possibilidade da subida.
“A uma determinada altura da época, senti um peso muito grande sobre mim, pelos jogadores, pela estrutura, pelos adeptos, por toda a cidade e todas as cidades em volta de Chaves. Vi que o povo transmontano queria muito a subida. Sei a importância para a cidade, em todos os ramos. As pessoas da cidade e de Trás-os-Montes merecem ter o GD Chaves na Primeira Liga.”