Fonte: GD Chaves

Fonte: GD Chaves

Uma vitória emocionante para o Chaves. Em Coimbra, o Desportivo entrou com onze Ricardos em campo. Um gesto especial para o capitão de equipa, a ter de pôr a carreira em suspenso para tratar uma doença oncológica, num jogo também especial para o guarda-redes, que viu a equipa que representa a defrontar a Académica, por quem venceu uma Taça de Portugal.

 

No relvado, os homens de José Mota começaram melhor e a marcar logo aos três minutos, com um livre lateral a chegar a Diego Galo, que à segunda rematou para o fundo das redes e estreou-se a marcar com a camisola flaviense. Mas antes dos dez minutos, a Briosa chegou ao empate.

 

Canto na esquerda e Mike Moura, que jogou no Chaves na época da subida, a cabecear ao primeiro poste para a igualdade, com grandes culpas para Gamboa, que falhou na marcação.

 

Numa primeira parte onde o Chaves mostrou mais capacidade a controlar a bola e pareceu menos aflito que frente ao Mafra, o Desportivo podia ter voltado à vantagem, mas Platiny teve dois falhanços inacreditáveis: primeiro apareceu isolado na cara do guarda-redes, mas falhou em acertar na bola. De seguida, João Teixeira cruzou rasteiro, mas o brasileiro não conseguiu o desvio à boca da baliza.

 

Na segunda parte José Mota lançou Raphael Guzzo e o médio foi decisivo. Num contra-ataque do Chaves aos 69 minutos, onde o jogador voltou a marcar com a camisola do Desportivo no regresso quatro épocas depois.

 

Até final os transmontanos tiveram de aguentar as investidas da Académica e mostraram mais brio e menos desespero a fechar a baliza, numa clara melhoria exibicional que culminou com a segunda vitória consecutiva, que começa a fazer esquecer o desaire decepcionante na primeira jornada.

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