Fonte: GD Chaves
A tão aguardada Assembleia Geral do GD Chaves trouxe respostas sobre o tema quente da atualidade flaviense, mas não tranquilizou propriamente os sócios.
Sobre a debandada de promessas nas camadas jovens, Bruno Carvalho deixou críticas ao trabalho de Carlos Felisberto, anterior coordenador das camadas jovens, e explicou que esse trabalho levou a que o departamento de formação perdesse autonomia, com as decisões a ficarem a cargo da direção. Quando chegou a altura de votar para dar contrato aos cinco jovens que saíram rumo a SC Braga, Vitória SC ou Boavista, o atual presidente disse que «não quer assumir culpas pelos outros, dentro da estrutura não temos todos a mesma opinião» e a maioria acabou por rejeitar oferecer contratos aos jogadores.
Sobre a continuidade à frente da direção do clube, Bruno Carvalho voltou atrás com o anúncio de deixar o Desportivo de Chaves no final do mandato, explicou que se tratou de uma «reação» e garante que só sai quando Francisco Carvalho assim entender. No entanto, apontou que quem toma as decisões é o investidor do clube/SAD.
Sobre o fim da equipa satélite, que competia no Campeonato de Portugal, a decisão foi justificada pelo «aumento de gastos» na última época e como prevenção das dificuldades esperadas devido à pandemia, poupando um valor a rondar os 250 mil euros anuais.
Já quanto às quotas, mantêm-se inalteradas para a nova época, ou seja, sócio Topo Sul paga 80 euros/ano, Descoberta idem e sócios da Coberta pagam 120 euros. No entanto, agora há a possibilidade de pagar quotas em quatro prestações em vez das habituais duas, além dos sócios não precisarem de bilhete para nenhum dos 17 jogos em casa da próxima época.
Por fim, o Orçamento e Plano de Atividades para a próxima época foi aprovado por larga maioria, com 689 votos a favor, 80 abstenções e 30 contra.
A próxima Assembleia Geral terá lugar em setembro, para votação do Relatório e Contas da temporada 2019/2020.
