Foto: Liga Portugal
Notas dos jogadores
MVP dos seguidores Comunidade Azul-Grená
Dário Essugo – 4: Apesar da tenra idade, o jovem jogador tem mostrado grande maturidade e um andamento diferente em relação ao resto da equipa, hoje esteve em evidência com vários cortes importantes. Sempre bem colocado, com critério no passe e sem medo da luta, Essugo tem sido, para já um elemento preponderante no meio campo flaviense.
Hugo Souza – 3: Uma vez mais o guarda redes brasileiro mostrou-se a grande nível com muitas e boas intervenções, no entanto sai muito mal na fotografia no lance do golo, é ainda um problema que tem de melhorar (as saídas nos cruzamentos). Nota 3 que só não é 4 porque tem muitas culpas no golo que resulta o empate.
Bruno Rodrigues – 3: Ainda não foi hoje que o jovem central demonstrou que merece a titularidade, contudo, hoje até teve um jogo tranquilo, sem grandes lances onde tivesse comprometido, e teve ainda nos pés, o 1-2 no final do jogo, com o remate a sair à trave.
Steven Vitória – 3: Aos poucos parece que vai aparecendo o Steven da época passada, hoje a jogar ao centro tinha a difícil tarefa de fazer esquecer Vasco Fernandes, e cumpriu.
Junior Pius – 4: Sem dúvida o melhor na zona defensiva, no jogo de hoje. Apareceu muitas vezes, qual bombeiro, a apagar fogos de todos os lados, e apoiou Sandro Cruz nos momentos de maior dificuldades do lateral. Mais um bom jogo deste nigeriano que tem feito por valorizar a aposta feita nele neste mercado de inverno.
Sandro Cruz – 2: A lesão sofrida nos primeiro minutos fizeram com que se eclipsa-se do jogo. Não arriscou no ataque e na defesa teve grandes dificuldades. Apesar de tudo, aguentou em campo e foi apenas substituído ao intervalo.
Guima – 3: Jogo discreto do internacional moçambicano. Não comprometeu, mas também não arriscou, o golo madrugador do Chaves e por consequência o maior caudal ofensivo do Estrela, empurraram Guima mais para tarefas defensivas.
Guzzo – 3: Mais um jogador que passou um pouco ao lado do jogo, mas ainda assim com bom esforço por tentar fazer a diferença. Sem bola é mais difícil produzir e foi precisamente a falta de bola na frente que afastou Guzzo do jogo.
Hector – 3: Esteve em campo apenas 45 minutos, fez um golo, e ajudou a equipa defensivamente. Desconhecemos as queixas do espanhol ao intervalo que o levaram a ser substituído. Ainda assim, é caso para dizer que podemos sempre contar com ele, seja pelos golos, e já vão 12, seja pelo trabalho defensivo, Hector é sem dúvida o jogador em destaque esta época.
Jô Batista – 4: Mais um jogo de muita luta do avançado brasileiro. Levou muita porrada nas disputas com Pedro Mendes (primeiro) e Gaspar (depois), também acabou por dar alguma. É dele que sai a assistência para o golo de Héctor, segunda assistência consecutiva, e na segunda parte ainda teve oportunidade para marcar o seu golo. Bom jogo, de esforço e luta, de um jogador que está a mostrar esta época que está de “cara lavada”.
Benny – 2: Entrou ao intervalo para o lugar de Sandro Cruz, e pouco mais se viu do jovem ala. Contamos apenas 1 cruzamento que poderia levar perigo, e 3 perdas de bola que deram contra ataque do Estrela.
Sanca – 2: Tal como Benny não chegou a entrar no jogo, foram 45 min em que Sanca voltou a desperdiçar a oportunidade. O que é pena, pois sendo o único extremo de raiz que temos no plantel, poderia ser uma solução às lacunas, infelizmente não tem sido assim.
Kelechi – 2: Entrou para substituir Guima, tentou duas variações de flanco que não correram bem, e tem um remate que poderia levar perigo, não tivesse aparecido Rúben Lima a cortar. Ele que outrora era o motor do meio campo, tem perdido algum espaço nesta fase da temporada.
Paulo Vítor – 2: Mais um que também não tem aproveitado as oportunidades. Entrou para o lugar do desgastado Jô aos 80 min, mas não nos lembramos de ter sequer tocado na bola.
Morim – __: Foi a última substituição de Moreno na partida, mas esteve tão pouco tempo que não podemos avaliar.
Moreno – 3: A nota poderia ser mais baixa, mas avaliando o jogo fora do contexto (classificação), o empate na Reboleira nem é um mau resultado. É verdade que a equipa produziu pouco e desapareceu grande parte do jogo, mas também é sabido que o treinador apesar de tudo não tem culpa pois vai à guerra com as armas que tem. Não fosse a posição que ocupamos, e o contexto da época que estamos a fazer, podia-se dizer que um jogo pragmático contra um adversário difícil num campo complicado acaba por ser uma boa estratégia. Contudo, o Chaves precisa de vitórias e no contexto em que estamos empatar ou perder é quase a mesma coisa. Moreno está muito refém da inflexibilidade tática que tem mostrado, apostando sempre no mesmo esquema não havendo espaços para surpreender o adversário.
