Ainda a celebrar o regresso dos adeptos flavienses ao Municipal, recordamos uma das maiores claques do GD Chaves: nos tempos áureos dos Valentes Transmontanos, a Fúria Azul-Grená aquecia o ambiente no estádio e impulsionava os jogadores para a vitória.
Seja em casa ou na estrada, estavam sempre presentes e a puxar pelo Desportivo.
A claque foi criada por volta dos anos 80. Ainda na II Divisão, seguiam os jogos do GD Chaves no Municipal.
Ainda a bancada central não estava terminada, com a cobertura ainda a ser construída, e já havia fotos da claque vestida a rigor, com faixas de apoio ao conjunto azul-grená.
Atrás do sonho da subida, a claque foi crescendo e o acesso triunfal à I Divisão dos comandados de Raúl Águas levou a uma onda de apoio sem igual, com a bancada descoberta a encher com a Fúria Azul-Grená.
De capacete, colete e bandeiras desfraldadas ao vento, a claque era a imagem de marca do GD Chaves nos estádios portugueses.
Em casa ou fora, a claque do Desportivo seguiu algumas das melhores equipas de sempre
dos Valentes Transmontanos, onde perfilaram Radi, Slavkov, Padrão, António Borges, Jorginho ou Jorge Plácido.
Mas os tempos áureos da Fúria Azul-Grená não duraram para sempre e o final dos anos 90 trouxe insucesso desportivo para o Chaves, tal como uma quebra no apoio da claque.
Nessa altura, surgiu um segundo grupo de adeptos no Municipal, com a criação da Frente Flaviense, que acompanhou o GD Chaves até à viragem do milénio.
Mas tanto a Fúria Azul-Grená como a Frente Flaviense não durariam muito mais tempo e as
duas claques acabaram por se unir por volta do ano 2000 para fundar a União Flaviense, claque que acompanhou o GD Chaves nos últimos anos.