Notas dos Jogadores

MVP dos seguidores Comunidade Azul-Grená

Fonte: GD Chaves

 

Héctor Herandez-4: Combativo e trabalhador como sempre, colocou a cereja no topo do bolo com um golaço de bicicleta fixando o resultado em 2-1. Com um plantel que tem poucas opções na frente de ataque, contar com um jogador como o Héctor que joga no meio e nas alas é sem dúvida uma mais valia para qualquer equipa.

 

Hugo Souza – 3: Um jogo com pouco trabalho, mas respondeu positivamente sempre que solicitado.

 

Cafú Phete – 3: Regressou à equipa como central, e esteve a bom nível, sem grandes complicações, cumpriu.

 

Vasco Fernandes – 4: Já começa a não haver grandes palavras para descrever este central, sempre bem colocado apenas por uma ou duas vezes foi ultrapassado por Bozenick, apesar dos 37 anos, a velocidade do esloveno não foi problema para o central que já se assume como um dos lideres da equipa.

 

Dário Essugo – 3: Sem ser tão vistoso como nos jogos anteriores, s seus 18 anos não o fizeram esconder-se num jogo em que como tínhamos alertado, o meio campo do Boavista era um dos pontos fortes. Bem colocado e combativo, o médio do Desportivo juntamente com Guima conseguiram controlar Reisinho, Seba e Makouta.

 

Guima – 3: De regresso ao 11, o médio moçambicano regressou também à forma que já tinha apresentado antes da CAN. Combativo e assertivo a defender, e corajoso no ataque, fez um bom jogo ao lado de Essugo.

 

Carraça – 3: Hoje titular frente à sua ex-equipa, correspondeu aos pedidos do treinador e esteve seguro no embate com Salvador Agra que apenas surgiu quando fugiu para o centro do terreno na jogada do penalty. Na segunda parte Carraça fletiu para o meio para o lado de Vasco Fernandes e acaba expulso num lance que deixa muitas dúvidas com Bozenick.

 

Sandro Cruz – 2: Algo trapalhão, acabou por perder algumas bolas importantes, acabou a central onde já tinha jogado, mas nem aí as coisas lhe correram bem.

 

Junior Pius – 3: Apesar de estar diretamente envolvido no lance do penalty, o nigeriano mostrou uma vez mais que tem sangue nas veias e esteve sempre muito seguro e bem posicionado. Acabou substituído ao intervalo, mas cremos que tenha a ver com problemas físicos, uma vez que foi um dos jogadores que saiu tocado para o intervalo.

 

Raphael Guzzo – 4: Apareceu mais à frente que o normal, e foi um dos melhores em campo, sempre muito ativo em combinações ora com Jô, ora com Carraça, faz o primeiro golo e ainda antes do intervalo esteve no lance do golo anulado. Saiu combalido ao intervalo depois de uma jogada em que leva com a bola na cabeça, mas regressou para a segunda parte para dar um bom contributo ao ataque da equipa, esteve a centímetros de fazer o 2-1 ao segundo poste respondendo a um cruzamento de Benny.

 

Jô Batista – 4: Não é de hoje que dizemos que o Jô deste ano nada tem a ver com o das épocas passadas, e hoje voltou a mostra-lo. Muito combativo a impor sempre o seu físico em duelos sempre difíceis com Sasso e Abascal. É de uma insistência de Jô que parte o lance para o primeiro golo, surge a rematar a recarga no golo anulado, teve ainda uma oportunidade também numa tentativa de bicicleta. Na segunda parte surgiu como pivô a receber e distribuir as bolas que vinham de Hugo Souza e da defesa, e é num destes lances que começa a jogada do golo de Héctor.

 

Benny – 3: Ainda a adaptar-se a uma nova posição, voltou a entrar para ocupar a ala esquerda, foi o escolhido para suprir a saída de Langa. Embora defensivamente tenha ainda algumas dificuldades, é no ataque em que Benny sobressai com cruzamentos milimétricos como foi o lance que por centímetros não deu golo de Guzzo, e mais tarde no cruzamento que dá a João Correia a hipótese de assistir para que Héctor marcasse.

 

Sanca – 2: Esteve apenas 25 minutos em campo, e o lance de mais destaque é uma recuperação perto da área que por pouco não deu golo de Héctor. Teve alguns passes errados. Mas o tempo em campo não foi suficiente para fazer a diferença.

 

Steven Vitória – 2: Entrou 5 minutos depois do 2-1, para dar equilíbrio ao centro da defesa que estava ocupado por Vasco, Sandro e João Correia. Entrou bem sem comprometer, mas sem grande influência no jogo.

 

Kelechi – 3: Substituiu Guima para refrescar o meio campo, e conseguiu manter a consistência que o moçambicano teve durante todo o jogo, a jogar na sua posição natural teve 2/3 passes em profundidade ora para Benny ora para Correia.

 

João Correia – 3: Entrou aos 57′ com Kelechi, para substituir Cafú. Não sabemos se era a ideia original de Moreno, mas com a lesão do sul africano, João Correia acaba por entrar para a ala, reposicionando Carraça como central. Ainda sem aqueles arranques que nos habituou noutras épocas, acabou por dar uma ajuda a defender, e fez dois cruzamentos perigosos para a área do Boavista. Com a expulsão de Carraça, João Correia fechou a central numa altura em que o Chaves jogou em 3x3x3, mas nem assim se reprimiu de subir ao ataque e é precisamente o lateral caboverdiano quem aparece ao segundo poste a dar resposta ao cruzamento de Benny e assistindo Héctor para o 2-1.

 

Fonte: GD Chaves

 

Moreno – 4

Prometeu e cumpriu. Disse que sentia que a vitória estava perto, qual vidente, e que a equipa iria surgir de cabeça limpa esquecendo a posição e o momento que atravessa. E assim foi.

 

Trouxe novidades para o 11 inicial, e conseguiu manter a equipa no jogo durante os 90 minutos, contrariando todas as incidências do jogo. Seria muito fácil hoje o jogo hoje ter descambado, com decisões arbitrais contestáveis, com o golo do adversário em contra corrente, com mais uma expulsão, com a lesão de um dos centrais, foram muitas as condicionantes do jogo de hoje. Ainda assim o técnico mostrou personalidade e até coragem ao manter os 3 avançados depois da expulsão. Mostrou que sabe o que a equipa precisa e mexeu bem nas substituições. Hoje tivemos treinador.

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