Fonte: GD Chaves

Fonte: GD Chaves

Está terminado mais um ciclo no banco de suplentes do Desportivo. José Mota foi despedido do comando técnico dos flavienses esta quinta-feira, num fim que se adivinhava mas que, sinceramente, levou demasiado tempo para ser confirmado.

 

Os oito meses de José Mota em Trás-os-Montes fizeram a cabeça em água aos adeptos, apesar do começo positivo que até fez sonhar com uma manutenção já difícil, que culminou numa goleada 4-1 ao Nacional em casa. Porém, ficou-se por aí o ponto alto o técnico, que não evitou a descida e este ano, com a responsabilidade de voltar a fazer a equipa subir, transformou o Chaves num desastre futebolístico.

 

O futebol arcaico pouco conseguiu fazer no segundo escalão e, em 20 jogos esta época, nem por uma vez se viu uma exibição segura e dominante daquele que era, supostamente, o maior candidato à promoção. Bem longe disso, à realidade teve um futebol pobre que esvaziou o Municipal, uma série de decisões estranhas nas escolhas dos jogadores (principalmente o ódio de estimação a Costinha e João Teixeira), falta de ideias quando a equipa estava em desvantagem e um futebol ofensivo sem chama.

 

Esta época, contaram-se 20 jogos de José Mota à frente do GD Chaves. 11 vitórias, dois empates e sete derrotas. É certo que chegou aos oitavos da Taça de Portugal e ainda altura pela final-four da Taça da Liga, mas é demasiado pobre para quem tem um dos melhores plantéis do campeonato. É inadmissível já ter seis derrotas no campeonato quando ainda nem vamos a meio da época.

 

Para o bem de todos, José Mota já não mora em Chaves. Venha daí o próximo técnico… e a ver se desta é uma aposta acertada. Futebol precisa-se em Trás-os-Montes.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

P