Dia de encontros e reencontros que caiu mal para o GD Chaves. Frente ao Leixões SC de José Mota, os comandados de Carlos Pinto voltaram a perder e ficam para trás na luta pela subida.
Foi preciso esperar pelos 19 minutos para a primeira grande oportunidade. Perda de bola no meio-campo do GD Chaves, Avto assiste Jefferson Encada, mas Paulo Vítor respondeu com uma boa defesa.
O Desportivo respondeu através de João Teixeira: primeiro tentou surpreender num remate de longe, defendido por Beto. Depois o médio voltou a tentar a sorte de longe, mas o internacional português defendeu outra vez.
Do outro lado, o Leixões SC respondeu com um golo. Jogada pela esquerda e Jefferson Encada, o mais ativo dos leixonenses, a rematar livre de marcação para o 1-0 aos 40 minutos. Resultado com que as equipas foram para intervalo.
A segunda parte abriu com mudanças no GD Chaves (entraram Niltinho, Batxi e Roberto) e com pedidos de penálti. Aos 47′, João Correia foi tocado na área, mas estava em fora-de-jogo. Aos 50′, Guzzo pediu grande penalidade, mas viu o amarelo por simulação.
O GD Chaves passava mais tempo no meio-campo leixonense, mas foi a equipa da casa que teve as melhores oportunidades. Jefferson Encada voltou a fazer estragos e cruzou para Nenê, mas o veterano avançado permitiu a defesa de Paulo Vítor.
Já nos últimos 10 minutos, Rui Pedro esteve perto de “matar” o jogo, mas voltou a ser Paulo Vítor a salvar o Desportivo.
Aos 85 minutos, desastre no GD Chaves. Guedes, sete minutos depois de entrar, viu o cartão vermelho direto por palavras. Com dez, a perder e sem coração, os flavienses caíram no estádio do Mar, no reencontro com José Mota.
HOMEM-DO-JOGO
Paulo Vítor – Redimiu-se do frango que sofreu frente ao Estoril Praia e só ele conseguiu evitar males maiores para o GD Chaves. Foi uma barreira aos vários remates dos leixonenses e mostrou o porquê de ser um dos melhores guarda-redes da Segunda Liga.
O DESAPARECIDO
Hélder Guedes – Entrou aos 78 minutos, aos 84′ viu o cartão vermelho por palavras. É tudo o que há para dizer do ponta-de-lança que tem idade suficiente para ter juízo.
DISCURSO DIRETO
Nuno Coelho: “É difícil de explicar. Estivemos por cima o jogo todo, dominámos, tivemos mais oportunidades, mas não conseguimos fazer o golo. Temos de fazer mais e melhor mas, mais uma vez, sofremos um golo contra a corrente do jogo.”
Carlos Pinto: “Foi um jogo de sentido único. O Leixões vive do erro do adversário. Na primeira parte o domínio foi do GD Chaves, mas faltou velocidade. Temos um lance que é penálti, mas o árbitro assinalou fora-de-jogo e temos de respeitar. Hoje, gostei muito da minha equipa, tentou tudo para inverter o resultado.”