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Uma vitória pela margem mínima permitiu ao futsal feminino do Chaves manter-se na Primeira Divisão nacional pelo quarto ano consecutivo.

 

Não poucas vezes os sócios e adeptos do Desportivo, bem como nós aqui no blogue, deixam-se levar pelos holofotes incandescentes do futebol profissional e acabam por negligenciar as poucas modalidades amadoras que dignificam o nome do Grupo Desportivo de Chaves no desporto nacional.

 

 

Neste último fim-de-semana, enquanto mandávamos bitaites sobre o Chaves-Belenenses, a equipa de futsal feminino do Desportivo garantiu a manutenção na divisão principal do futsal feminino nacional pelo 4° ano consecutivo após um triunfo por 1-0 frente ao Póvoa Futsal, com golo de Ana Batista.

 

 

Ao longo de toda a temporada a equipa flaviense dignificou o emblema do Desportivo e esteve a rondar o lugar no play-off de campeão, mas acabou por ficar em 6° lugar, a 6 pontos dessa posição. No play-off de manutenção, as nossas Valentes Transmontanas ainda sofreram para garantir um dos dois lugares de salvação e, após duas vitórias consecutivas, garantiu a manutenção a uma jornada do fim da época.

 

 

Já na Taça de Portugal, as flavienses iniciaram a participação em Lisboa frente ao Nova Morada, conseguindo vencer com uma goleada por 8-2. Na eliminatória seguinte, os oitavos-de-final, o Desportivo não teve sorte no sorteio e foi jogar frente ao Vermoim, uma das melhores equipas do país, e saiu derrotado por 7-0.

 

 

Na segunda metade da temporada houve ainda um revés no comando da equipa, com a saída de Regina Seixas e entrada de Rute Carvalho, ex-jogadora de futsal e treinadora-adjunta, na altura, do Macedense, para o controlo da equipa na fase final da temporada, acabando por ser com a jovem técnica que as transmontanas garantiram a manutenção.

 

 

O plantel é constituído exclusivamente por jogadoras transmontanas, com larga margem para as flavienses, com muitas delas a transitarem da AD Flaviense quando foi absorvida pelo Desportivo e de outras equipas fortes da região, como Alves Roçadas e Boticas. Capitaneadas por Ana Batista, e com o talento de Carina Luís (internacional sub-18 portuguesa), Kaká, as gémeas Sara e Rute Marques, Olga David, Raquel Matos, Sofia Faria, Rita Melo e as guarda-redes Jéssica Figueiras, Milene Carneiro e Samanta Martins, as Valentes Transmontanas são um excelente exemplo de como as modalidades amadoras têm de ter uma importância especial por parte da direção e comprovam que Chaves e Trás-os-Montes têm uma palavra a dizer no desporto nacional se forem aposta por parte do Desportivo.

 

 

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