Fonte: GD Chaves

Fonte: GD Chaves

Uma segunda parte de grande nível do Desportivo garantiu a segunda vitória consecutiva na Segunda Liga. Uma vitória conseguida pela qualidade individual e não pelo jogo coletivo, mas que garante três pontos aos Valentes Transmontanos. Eis como se portaram os intervenientes na partida com o Casa Pia.

 

Ricardo Moura – 6: Não teve trabalho quase nenhum, mas mostrou muito mais segurança nas saídas a cruzamentos e resposta a ataques rápidos que Igor Rodrigues. Que a titularidade seja para continuar.

 

Rafael Viegas – 6: Não foi fantástico, mas foi certinho. Precisamente aquilo que de melhor Rafael Viegas tem para oferecer. Aguentou a lateral-esquerda experiente do Casa Pia e mostrou mais pontaria nos cruzamentos neste jogo que o Paulinho nas últimas duas épocas. Não é de levar a equipa às costas, mas não compromete.

 

Jean Filipe – 6: O lateral-direito voltou a jogar no flanco contrário dada a ausência de José Gomes, Babanco e David Luís e portou-se bem. Tal como Rafael Viegas, não foi um motor ofensivo nem nada parecido, mas soube parar as investidas do adversário. No entanto, nota-se que vai ser curto quando os adversários aumentarem de qualidade.

 

Kevin Medina – 8: Uma vénia para o colombiano! Numa segunda parte mais mexida, o defesa foi o primeiro construtor de jogo do Chaves e sempre que apanhava a bola, dava-a da melhor maneira para os colegas e nem tremeu perante o ataque adversário. Excelente exibição, mais uma, do centralão.

 

Diego Galo – 6: Muito mais modesta a exibição de Galo em comparação com o parceiro na defesa. Soube evitar os ataques, mas tinha mais dificuldades para oferecer a bola aos colegas, redundando ou em passes demasiado simples para criar desequilíbrios ou pontapés sem sentido. Ainda assim, elemento importante para manter a baliza inviolada.

 

Jefferson – 7: Exibição seguríssima do trinco brasileiro. Com a braçadeira de capitão, Jefferson controlou o meio-campo flaviense sem dificuldades e nem foi tão tosco quanto isso nos passes. Não é um criador como Assis conseguia ser, mas tem mostrado a sua utilidade para melhorar a capacidade defensiva da equipa.

 

Carlos David – 3: É isto que querem meter a jogar no lugar de João Teixeira? É a jogadores assim que querem dar prioridade em vez de Costinha? É este tipo de jogadores que querem que nos levem à Primeira? Um bocado de juízo, por favor. Carlos David foi uma nulidade e nem se viu em campo e, surpresa, surpresa, a equipa jogou muito melhor quando ganhou criatividade no meio-campo. Joguem com os melhores e somos capazes de conseguir mais pontos.

 

Raphael Guzzo – 7: Deu pena ver Guzzo na primeira parte. Era o único jogador que sabia o que fazer com a bola, mas sozinho no mar sem ideias dos jogadores flavienses, pouco conseguiu fazer. Na segunda parte, a história mudou, com o médio a ser mais produtivo e a bater o canto para o primeiro golo do jogo. Porém, saiu lesionado a meio do segundo tempo, mas fica o registo de uma boa exibição.

 

Sodiq Fatai – 5: Mais uma exibição apagada do extremo nigeriano. Não se percebe o que se quer de Sodiq, ele não aparece em velocidade, não cruza, não cria grandes oportunidades… Parece perdido na ala e pouco ou nada mostrou até agora. Não foi desastroso, mas fez uma exibição demasiado sem sal para um jogador a quem se pede desequilíbrios. Talvez como suplente utilizado cause mais estragos…

 

O homem do jogo: André Luís Fonte: GD Chaves

 

André Luís – 9: O homem do jogo! E quem mais senão André Luís para fazer golos neste Chaves? No golo de Wagner fez a assistência de cabeça após um canto e garantiu a vitória flaviense num cabeceamento de qualidade e a mostrar o porquê do ponta-de-lança já ter 11 golos esta temporada. Jogadores com faro de golo assim não se vêem desde Luís Barry. Um craque!

 

João Correia – 7: Entrou ao intervalo e mudou tudo. A equipa passou a jogar em 4-4-2 e deixou o ridículo duplo pivot defensivo. A segunda parte do Desportivo fica marcada pela genica do extremo de 23 anos, que acabou por não ter grande cabeça nos minutos finais e foi com demasiada sede à procura do golo, sem sucesso. No entanto, fica uma grande exibição de João Correia, que já começa a pedir a titularidade num Chaves sem ideias.

 

Costinha – 6: Entrou a frio para o lugar de Raphael Guzzo e não conseguiu mudar muito a capacidade de construção do Chaves. No entanto, não facilitou quando foi chamado a intervir e depois de alguns passes falhados ao início, acaba o jogo com nota positiva.

 

João Gamboa – 5: Esteve demasiado pouco tempo em jogo e mal tocou na bola. Recebe um 5 por predefinição.

 

José Mota – 5: Leva a positiva “à rasca” pela melhoria clara na segunda parte, mas a pobreza do jogo na primeira parte é incompreensível. Dar a titularidade a Carlos David para deixar João Teixeira na bancada e Costinha no banco é incompreensível. Insistir no pontapé para a frente quando claramente não traz resultados é incompreensível. Segue-se o líder Farense na próxima jornada e a confiança não é muita para que o técnico consiga fazer o Chaves ganhar. Que não meta a equipa nos eixos e ainda acaba por ser o primeiro dispensado no Natal.

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