Fonte: GD Chaves

Fonte: GD Chaves

 

GD Chaves não foi além de um empate frente ao FC Vizela e continua sem vencer sob orientação de Vítor Campelos. Mas há muita mais histótria neste jogo para além do resultado.

 

A crónica começa com o golo dos vizelenses: logo aos seis minutos, uma série de ressaltos terminam em remate para os visitantes. Paulo Vítor ainda defendeu, mas Samu fez o 1-0 na recarga, num lance que contou com um fora-de-jogo por assinalar no início da jogada.

 

Aos 12′, João Correia correu isolado para a baliza do FC Vizela, mas foi travado por Matheus Costa, com o defesa brasileiro a ver o cartão vermelho direto e a ser expulso.

 

Com mais um jogador, o GD Chaves foi para cima do adversário e teve duas oportunidades de ouro para marcar: primeiro um cabeceamento que acabou cortado em cima da linha. Depois foi Roberto a cabecear ao poste.

 

Para dar a volta ao marcador, Vítor Campelos lançou Wellington logo aos 37 minutos para o lugar de Niltinho, mas foi o FC Vizela a estar perto de marcar. Valeu Paulo Vítor a evitar o golo de Cassiano e a manter a vantagem mínima dos visitantes ao intervalo.

 

Vítor Campelos continua à procura da primeira vitória à frente do Desportivo Fonte: GD Chaves

 

A segunda parte voltou a contar com o GD Chaves a jogar de peito aberto e a ir à procura do golo, mas sempre com azar ou falta de pontaria na finalização. Luís Silva e Roberto eram os mais inconformados e tentavam aproveitar os cruzamentos dos flavienses, mas sem sucesso.

 

O futebol é cruel e o GD Chaves levou um autêntico murro no estômago aos 57 minutos: cruzamento da esquerda, vários ressaltos sobram para Samu que rematou para o fundo da baliza e fez o 2-0. Balde de água fria para o conjunto azul-grená, mas nem assim se baixou os braços.

 

O Desportivo continuava a atacar, a fazer o adversário suar e a cada vez ser obrigado a estar mais fechado na defesa. Mas os flavienses pareciam amaldiçoados, com a bola a encontrar sempre uma maneira de não entrar.

 

Até que chegou o minuto 89. O GD Chaves ganha um canto na esquerda e Batxi bate para a área e Luís Silva, mais alto que os adversários, cabeceia para o 2-1 e reacende a esperança flaviense. Logo no minuto seguinte, é Wellington a ter a bola ja dentro da área e a rematar colocado para o 2-2.

 

O GD Chaves acaba por ver a atitude recompensada por um ponto, mas fica com a sensação de poder tirar mais qualquer coisa deste jogo. De assinalar a raça dos Valentes Transmontanos, tão rara nas últimas épocas.

 

HOMEM-DO-JOGO

 

Fonte: GD Chaves

 

Luís Silva – Melhor jogo do médio desde que regressou a Trás-os-Montes. Fez a cabeça em água aos adversários e esteve sempre à procura do golo. O esforço foi recompensado aos 79 minutos, com o início da recuperação flaviense. Um Luís Silva claramente beneficiado com a chegada de Vítor Campelos.

 

O DESAPARECIDO

 

Fonte: GD Chaves

 

Niltinho – Não estava nas melhores condições físicas, mas Niltinho continua a ser uma sombra do que foi no passado. Sempre muito apagado e pouco incisivo, é preciso ver se consegue voltar à boa forma física e voltar a render. Senão, começa a caminhar para um caso perdido, muito por causa das malditas lesões.

 

DISCURSO DIRETO

 

Vítor Campelos: “O nosso caudal ofensivo foi vassalador. Criámos imensas oportunidades. Marcámos dois golos mas ficaram muitos mais por marcar. Muito triste com o resultado porque os jogadores mereciam a vitoria pela atitude. Mesmo com o 2-0 continuamos a criar opprtunidades. Uma palavra para os jogadores, que têm de acreditar na qualidade que têm. Hoje libertaram-se e fizémos tudo para ganhar o jogo.”

 

João Batxi: “Saímos com a sensação de falta de sorte tendo em conta as oportunidades. Fizemos um bom jogo. Dar mérito ao Vizela, que se fecharam lá atrás. Estivemos equilibrados o jogo todo, a equipa deu tudo e saímos com um sabor amargo.”

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

P