Foto: Liga Portugal

Transmontanos pareceram conformados com o empate durante grande parte do jogo, num duelo com péssimo futebol de parte a parte.

Ir ao estádio do Bonfim na tarde deste domingo foi uma missão penosa para os adeptos quer do Chaves, quer do Vitória de Setúbal. A virem de sequências negativas, as massas associativas queriam ver o seu emblema a dar um pontapé na crise, mas nenhum dos conjuntos em campo se deu a esse trabalho, num encontro mal jogado, com péssimas decisões de parte a parte e com um nulo a encaixar na perfeição às duas formações após um desfile de falta de qualidade e conformismo.

Para este encontro Tiago Fernandes voltou a aparecer com um 4-3-3, com Bressan e Perdigão a aparecerem no lugar de Platiny e Niltinho respetivamente, mas nenhum dos dois mostrou mais qualidade que os preteridos e, quanto muito, apenas demonstraram o porquê de serem autênticas nulidades no plantel flaviense. A primeira parte ainda contou com um par de lances para cada lado que geraram perigo, com o Chaves a visar primeiro a baliza contrária através de um livre de Bressan, que conseguiu fazer a bola passar a barreira, mas a chegar diretamente ao guarda-redes. Do outro lado, um cruzamento para a área deu em cabeceamento e António Filipe mandou um pato de todo o tamanho mas, pela segunda jornada consecutiva, o lance foi anulado por fora-de-jogo, safando-se de uma péssima imagem. O Vitória ainda mandou uma bola à barra após um canto, com Toni novamente aos papéis, mas coube ao Chaves a última oportunidade de ouro do primeiro tempo, com Eustáquio, com muito espaço na área, a atirar ao lado, num falhanço incrível.

Na segunda parte o jogo piorou, as equipas ainda construíram menos oportunidades, pareceram ainda mais desastradas com bola e o nível de espetáculo chegou quase ao zero, com Bressan a ter a grande oportunidade do segundo tempo ao passar pelo guarda-redes e a ter a baliza escancarada, mas o remate saiu lento e a bola acabou cortada por um defesa. Tiago Fernandes ainda lançou Platiny e Niltinho, que deram alguma dinâmica à equipa, mas sempre muito pouco para quem precisa de uma vitória, havendo apenas a assinalar um remate ligeiramente ao lado dos locais e um pontapé de bicicleta de Platiny, perto do fim, no resto do encontro.

O Chaves pareceu conformado com o empate, tamanha foi a demora nas reposições de bola, mas fica a sensação que o ponto foi mais conquistado por incapacidade do adversário que pelo trabalho dos flavienses. Continua a haver muito jogador desinteressado e/ou sem qualidade para representar esta equipa. Ficamos à espera do que janeiro trará para o Municipal de Chaves, com a certeza que terminaremos a primeira volta em lugar de descida, estando neste momento a cinco pontos da linha de água.

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