Fonte: GD Chaves

Fonte: GD Chaves

Domingo é dia do futebol regressar ao Municipal Eng.º Manuel Branco Teixeira e logo com um histórico duelo frente à Académica de Coimbra. De um lado, uma Briosa que começou mal o campeonato sob o comando de César Peixoto e que luta por subir na tabela, do outro está o Desportivo de Chaves, agora treinado pelo técnico de 38 anos, que procura regressar às vitórias após quatro jogos sem ganhar. No fundo, frente-a-frente estão dois históricos que têm desiludido esta época e que querem mostrar mais na Segunda Liga.

 

Do lado da Académica, a estadia no segundo escalão já vai longa. Desde 2015/2016 que os estudantes não jogam futebol de primeira e não parece que seja este ano que a Académica volte a subir. O mau início de campeonato, sob orientação de César Peixoto, afetou as hipóteses de subida de um plantel já por si abaixo da qualidade esperada, mas com João Carlos Pereira, o sucessor do atual técnico do Chaves, os estudantes conseguiram recuperar pontos na tabela.

 

Entre dezembro e janeiro, a briosa somou cinco vitórias seguidas e em 2020 só perderam por uma vez em cinco jogos, frente ao Estoril por 1-0. A encabeçar a recuperação dos estudantes está João Traquina, experiente extremo, que tem sido o herói improvável dos comandados de João Carlos Pereira com quatro golos e cinco assistências – o melhor registo do campeonato – depois de ser considerado excedentário pelos adeptos no início da época.

 

A Académica vive uma onda de bons resultados e confiança renovada no técnico dos estudantes, que deixa a equipa no 6.° lugar da Segunda Liga à partida para este jogo.

 

GD CHAVES À PROCURA DO REGRESSO ÀS VITÓRIAS

 

Já do lado do Desportivo, o objetivo passa por terminar uma série negativa de resultados. Nos últimos quatro jogos, o Chaves soma dois empates e duas derrotas, sem qualquer golo marcado e com grande insatisfação da parte dos adeptos para com a atitude dos jogadores e a falta de produtividade de grande parte dos elementos do plantel. Na última jornada, o Desportivo coroou o mau momento com uma derrota desinspirada frente ao surpreendente Mafra e tem o sonho da subida já praticamente inalcançável.

 

Agora de regresso ao Municipal, espera-se mais e melhor do Desportivo, com os adeptos apreensivos com as escolhas de César Peixoto nas últimas partidas. O regresso ao 4-4-2 é quase uma exigência da massa associativa depois dos bons resultados que deu nos primeiros jogos do técnico flaviense ao serviço do Chaves e há a expetativa que tal possa acontecer diante da Académica, com uma dupla André Luís-Platiny, mesmo apesar dos dois falhanços do avançado de 29 anos no último jogo.

 

Para já, sabe-se que Simãozinho está em dúvida depois de se ter lesionado diante do Mafra e pode falhar o jogo, com José Gomes a regressar ao onze inicial. Ausências certas são os lesionados Babanco, David Luís, Rafael Viegas e Niltinho, além do suspenso Ricardo Nunes, que deve manter Ricardo Moura a titular na baliza. Já Calasan seria um regresso bem-vindo ao onze, depois das dificuldades que a defesa tem sofrido para sair com bola, bem como Wellington Carvalho, como última esperança para dar criatividade e, quem sabe, golos ao ataque flaviense.

 

Independentemente de quem jogar, os adeptos exigem uma vitória e nada menos que os três pontos. Até agora, o Desportivo de César Peixoto tem sido “muita parra e pouca uva”, com muitos poucos golos faturados e uma equipa que não parece estar com a cabeça toda em Trás-os-Montes. Se há altura para mudar, é agora… Com os olhos postos no regresso às vitórias de uma vez por todas.

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