O Desportivo foi ao estádio do Bessa conquistar a primeira vitória fora da temporada, num jogo em que os adeptos flavienses ainda ficaram com o coração nas mãos nos últimos minutos.
Ao quarto jogo fora da temporada, primeira vitória do Desportivo. Num embate difícil frente ao Boavista, de Jorge Simão, os Valentes Transmontanos conseguiram uma vantagem de dois no início da segunda parte, mas acabaram o jogo a sofrer depois dos axadrezados reduzirem o marcador. Carlos Gouveia fez a avaliação aos comandados de Daniel Ramos.
Avaliação:
13 Ricardo Nunes – 90′ – 4
2 Paulinho – 90′ – 4
19 Nikola Maras – 90′ – 4
23 Marcão – 90′ – 4
26 Djavan – 90′ – 4
6 Jefferson Santos – 24′ – 3
8 Stephen Eustáquio – 90′ – 4
24 João Teixeira – 2′ – 3
25 Bruno Gallo – 90′ – 3
7 Avto – 14′ – 3
9 Gevorg Ghazaryan – 76′ – 4
10 Perdigão – 88′ – 3
30 Niltinho – 66′ – 3
11 William Oliveira – 90′ – 4
T Daniel Ramos – 90′ – 4
Nota média: 3,7
A qualidade habitual do Ricardo, o Paulinho a fazer um bom jogo que poderia ter tido o golo como cereja, o Djavan a ser muito importante, o Maras a fazer, finalmente, um belo jogo, o Marcão, curiosamente, mais fraco, mas, mesmo assim, muito bom. O Eustáquio com a classe habitual e o Bruno Gallo a fazer o que faz sempre, um jogo importantíssimo no equilíbrio, mas pouco vistoso com bola. O Ghazaryan a demorar um bocado a perceber a sua função, mas, depois daqueles 10 ou 20 minutos iniciais, foi importantíssimo e merece claramente o golo (ainda que a liga o tenha dado ao Hélton). O Perdigão mais uma vez sem surpreender e o Niltinho tem tiques de craque, mas muita displicência, ainda não me convenceu. O William é importantíssimo e ainda mais neste sistema, em que fica responsável pela única pressão alta que fazemos.
Do banco saiu o Jefferson que, dentro do que fizemos, foi importante, o Avto que entrou bem e o João Teixeira que leva a nota padrão. Relativamente ao treinador, trouxe 3 pontos de um campo complicado, é um facto, e dou-lhe o prémio por isso. Mas o que fizemos nos 20 minutos finais é ridículo! Correu bem porque calhou, que podíamos ter voltado a sofrer no fim do jogo! Em quatro jogos, três que acabamos com o coração nas mãos, num deles o coração até rebentou. Isto não é nada! Mas montou muito bem a equipa e até aos 55 minutos fomos muito bons.
Autor: Carlos Gouveia