O conjunto azul-grená mostrou mais coesão e agressividade diante da equipa asturiana, mas não evitou o 4° jogo sem marcar no fecho da pré-época.

 

O Desportivo terminou a sua pré-temporada com mais um jogo em casa, o terceiro consecutivo, diante do Sporting Gijón, equipa espanhola que milita na II Liga de Espanha, mas que conta com um orçamento bastante superior ao dos flavienses. Para este encontro, Daniel Ramos colocou em campo aquele que será, provavelmente, o onze titular no Dragão no próximo fim-de-semana, com Ricardo na baliza, Brigues, Maras, Marcão e Luís Martins na defesa, Filipe Melo, Stephen Eustáquio e João Teixeira no meio-campo e Ghazaryan, Avto e William no ataque.

 

Debaixo de uns escaldantes 36°, o Chaves mostrou mais trabalho e melhor combinações em comparação com o jogo frente o Braga B, mas notaram-se grandes lacunas no último terço, com uma dificuldade gritante em marcar golos ou até simplesmente rematar à baliza. Ainda houve um par de oportunidades de algum perigo do Desportivo, com João Teixeira a testar o guarda-redes de livre e Avto a visar a baliza contrária. Já do lado de Ricardo, uma defesa apertada após boa jogada dos espanhóis manteve o nulo no marcador.

 

Na segunda parte, Daniel Ramos não fez alterações, preparando a maioria dos jogadores para cumprirem os 90 minutos completos quando os jogos a sério chegarem. O jogo subiu de tom e acabou por ficar intenso, com o Gijón a visar a baliza de Ricardo, mas o guarda-redes flaviense esteve em bom plano. Do outro lado, o ataque flaviense melhorou com as entradas de Mica Borges e Perdigão, que fizeram a defesa espanhola suar e o guarda-redes contrário aplicar-se. Em certas ocasiões, o Chaves fez tudo bem, mas faltou um homem ao segundo poste para desviar para o fundo das redes. Destaque ainda para um remate forte de Mica bem defendido pelo guarda-redes, além de um cabeceamento ligeiramente por cima por William após um canto.

 

Apesar do nulo no final, viram-se bons apontamentos dos homens de azul-grená, mas há certas lacunas que precisam de ser resolvidas rapidamente. A lentidão de Filipe Melo fez os adeptos suplicarem por Eustáquio a trinco, enquanto se sentia a falta de mais um extremo, já que Avto tem de ser o mágico de serviço praticamente sozinho. A terminar, William e Platiny parecem ser sombras de outrora e um novo reforço para o ataque poderá ser boa ideia.

 

Que venha daí o Porto.

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